Diálogos com a colonialidade

os limites do patrimônio em contextos de subalternidade

Autores

  • Mónica Lacarrieu Universidade de Buenos Aires
  • Soledad Laborde Universidade de Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.9771/lj.v3i0.60556

Palavras-chave:

Patrimônio, Colonialidade, Subalternidade, Afrodescendentes

Resumo

Diante do cenário de profundas transformações nos processos de identificação de diversos grupos sociais, em particular no que se diz respeito às possibilidades de construção de “novos” sujeitos sociais em termos subalternos, este artigo aborda como a “colonialidade” é discutida através dos processos de patrimonialização. É de nosso interesse analisar os processos complexos que se produzem entre as instituições patrimoniais - ainda fixadas à idéia de território e, particularmente, à da nação - e os sujeitos e grupos sociais que, em movimento e em tentativas de de(s)colonização, “fazem patrimônio” através de práticas locais, localizadas, transterritorializadas e deslocadas. São retomadas, na primeira parte, as narrativas e as ações patrimoniais impulsionadas no campo internacional para a região latino-americana e colocamos atenção nas tensões em torno do patrimônio material monumental e imaterial na Argentina, em um país marcado historicamente, na sua esfera patrimonial, pelo imaginário oitocentista de “progresso”. Na segunda parte, enfatizamos os processos de patrimonialização imaterial ativados pela população afrodescendente em Buenos Aires, atravessados pela materialização da colonialidade do poder e da racialização velada.

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Publicado

2024-04-20

Como Citar

LACARRIEU, M. .; LABORDE, S. . Diálogos com a colonialidade: os limites do patrimônio em contextos de subalternidade. Laje, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 300–331, 2024. DOI: 10.9771/lj.v3i0.60556. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60556. Acesso em: 21 dez. 2024.