@article{Dias_2015, title={VALORIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SISAL: UMA PROPOSTA PARA A REGIÃO DO SEMIARIDO DO ESTADO DA BAHIA}, volume={2}, url={https://periodicos.ufba.br/index.php/gesta/article/view/12787}, DOI={10.9771/gesta.v2i2.12787}, abstractNote={<div>O presente estudo tem como objetivo apresentar uma proposta para a valorização</div><div>dos resíduos de sisal que reduza e/ou elimine o passivo ambiental existente na</div><div>Região Sisaleira da Bahia. Este trabalho foi desenvolvido em duas etapas. Na</div><div>primeira etapa, foi feito um diagnóstico visual dos problemas fitossanitários</div><div>associados ao beneficiamento do sisal na Comunidade Rose do município de</div><div>Santaluz, complementado com análise das propriedades químicas dos solos</div><div>(arenoso e argiloso) em seis unidades produtivas, onde foram avaliados locais</div><div>com ou sem o resíduo do sisal nas profundidades de 0 - 20cm e 20 - 40cm. Na</div><div>segunda etapa, foi montado um experimento de compostagem na Universidade</div><div>Estadual de Feira de Santana, com os seguintes tratamentos: T! - resíduo de</div><div>sisal, T2 - resíduo de sisal + poda de árvores + urina humana + esterco de cabra,</div><div>T3 - resíduo de sisal + poda de árvores + esterco de cabra e T4 - resíduo de sisal</div><div>+ poda de árvores + urina humana + esterco de cabra. Estes resíduos foram</div><div>dispostos em camadas de 20cm, exceto o tratamento T4, em que a matéria prima</div><div>foi homogeneizada antes da montagem das pilhas. Foram avaliados os</div><div>parâmetros físicos e químicos do composto formado. Os resultados encontrados</div><div>na primeira etapa demonstram que não existe um local definitivo para o</div><div>desfibramento do sisal que é descartado no campo, ocupando áreas antes</div><div>produtivas por mais de dois anos, tempo necessário para sua degradação. O</div><div>resíduo é um meio adequado para produção de moscas. O solo, por sua vez, é</div><div>rico em matéria orgânica, entretanto, o teor de nutrientes foi muito maior no local</div><div>com a presença do resíduo de sisal. O composto orgânico em todos os</div><div>tratamentos apresentou teores de nutrientes e metais pesados de acordo com os</div><div>valores pré-estabelecidos pelo MAPA, com exceção do nitrogênio que ficou</div><div>abaixo do exigido. É possível obter um composto orgânico de boa qualidade a</div><div>partir da mistura de resíduos de sisal com outros componentes encontrados na</div><div>própria propriedade e observou-se que 90 dias foram suficientes para a obtenção</div><div>do composto orgânico a partir do resíduo de sisal. A mistura prévia da matéria</div><div>prima das fibras favoreceu o processo de compostagem do resíduo de sisal. Os</div><div>resíduos quando segregados na fonte de origem, contribuem para obtenção de</div><div>composto orgânico com baixos teores de metais pesados.</div>}, number={2}, journal={Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais}, author={Dias, Antonivalda Tosta}, year={2015}, month={jan.} }