https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/issue/feed Revista Feminismos 2024-04-23T04:48:28+00:00 CECILIA MARIA BACELLAR SARDENBERG ceciliasard@gmail.com Open Journal Systems <p>A Revista Feminismos tem como objetivo divulgar estudos interdisciplinares sobre mulheres, gênero e feminismos, sob a forma de artigos, traduções, ensaios, resenhas, entrevistas, dossiês temáticos e outras manifestações intelectuais que contribuam para o debate científico e para a produção de conhecimento na área, constituindo-se um canal de interlocução com as demandas e ações do feminismo nacional e internacional. <br />Área do conhecimento: - Multidisciplinar <br />ISSN (online): 2317-2932 - Periodicidade: Semestral</p> https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/45010 NO PÉ QUE BROTOU MARIA, NEM MARGARIDA NASCEU: TRAJETÓRIAS DO CUIDADO Á MULHER EM SITUAÇÕES DE ABORTAMENTO 2023-04-05T01:59:09+00:00 Yárita Crys Alexandre Hissa Medeiros ychissa@gmail.com Katherine Jeronimo Lima katherine.jeronimo@gmail.com <p>O tema do Aborto tem sido discutido há décadas. Transpassado por dilemas éticos e morais, o abortamento clandestino, ainda sim, possui uma grande incidência entre as mulheres. Atemorizadas pelo receio da punição, muitas destas se submetem a procedimentos inseguros para sua saúde. Além da dimensão biológica, o sofrimento destas mulheres dá-se, também, na dimensão da saúde mental. Entendendo a urgência de um pensar crítico sobre esse assunto esta pesquisa voltou-se analisar qual o percurso de cuidado das mulheres que vivenciaram o aborto provocado a partir da perspectiva dos profissionais de saúde. Para tanto, adotaremos o método da “Entrevista Reflexiva” que irá auxiliar-nos a apreender os significados dados por duas enfermeiras, duas Agentes de Saúde e duas residentes; de uma Unidade Básica de Saúde em Fortaleza. Após as entrevistas, houve a análise das falas e discussão.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Aborto, Saúde da Mulher, Direitos Reprodutivos, Atenção Básica</p><p> </p><p> </p> 2024-04-24T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/53244 “MESMO MAIS QUALIFICADA SOU QUESTIONADA ENQUANTO LÍDER”: UMA ANÁLISE QUALI-QUANTI DOS DESAFIOS DAS MULHERES LÍDERES 2024-01-25T17:47:55+00:00 Pricila Scalioni Moreira pricilascalionitp@gmail.com Ana Ligia Abreu Bot analigiaab@outlook.com Julia Caciano da Silva juliacaciano@gmail.com Michelle Morelo Pereira michelle.pereira@uemg.br <p>Essa pesquisa teve como objetivo investigar os desafios enfrentados pelas mulheres em posição de liderança através dos construtos de: autoeficácia no trabalho, paixão no trabalho e barreiras e facilitadores da liderança feminina. Para tanto, os dados foram analisados em um formato quali-quanti. Na etapa quantitativa, foi aplicado um questionário para avaliar os construtos supracitados. Na etapa qualitativa, uma parcela da amostra foi submetida a uma entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa 167 pessoas, sendo: 2,6% (<em>n</em>=5) homens líderes, 40,3% (<em>n</em>=77) mulheres líderes e 44,5% (<em>n</em>= 85) mulheres não líderes.&nbsp; A média de idade foi de 33,5 anos (<em>DP</em>=11,7). A maioria dos participantes residiam nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, somando um percentual de 85,7%. Espera-se que a pesquisa contribua com as reflexões sobre os desafios presentes para as mulheres que desempenham posições de liderança.</p> 2024-04-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/55854 MODA, IDENTIDADE E COMPORTAMENTO: CONSUMO DE MODA DE MULHERES DAS GERAÇÕES X E Y 2024-04-18T02:20:03+00:00 Mariana Antunes Paim marianaatunespaim@gmail.com Simone Carvalho da Rosa simoneccr@feevale.br Mauricio Barth mauricio@feevale.br <p>Este trabalho objetiva analisar como se dá o consumo de produtos da moda por mulheres das gerações X e Y na construção da sua imagem e identidade feminina dentro da sociedade. Para atingir esse objetivo, foram adotados como procedimentos técnicos a Pesquisa Bibliográfica e a Pesquisa de Campo, por meio de entrevistas com sete mulheres: três (03) da geração X e quatro (04) da geração Y. A partir da pesquisa, foi possível constatar que as mulheres das gerações X e Y consomem produtos de moda a fim de externar suas personalidades e transmitir suas ideias, mas estas ainda dependem de diversos fatores que compõem a realidade em que cada uma vive a partir de suas condições socioeconômicas. Outro aspecto que foi possível constatar junto às entrevistadas foi que as pertencentes à geração X são mais influenciadas pelas mídias tradicionais sobre o consumo de moda, enquanto a geração Y é influenciada pelas mídias digitais e pela urgência que estes conteúdos provocam em acompanhar o novo.</p> 2024-04-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57028 MISOGINIA ONLINE: A RED PILL NO AMBIENTE VIRTUAL BRASILEIRO 2023-10-12T01:17:43+00:00 Ana Carolina Weselovski da Silva anaweselovskisilva@outlook.com Inês Hennigen ineshennigen@gmail.com <p>O presente artigo aborda questões relacionadas a alguns grupos que fazem parte da chamada manosfera, ou machosfera, que atuam principalmente por intermédio da internet. Este trabalho apresenta um trecho de uma pesquisa cartográfica que se deu por meio das redes sociais e páginas usadas pelos grupos que fazem parte da manosfera. Através desta cartografia buscamos produzir reflexões críticas acerca dos afetos que perpassam esses grupos, da sua defesa à masculinidade hegemônica e a forma como as mulheres são apresentadas nesse meio. Vemos que, por mais que dentro deste ambiente esses sujeitos se digam à princípio apenas preocupados com problemas e adversidades enfrentadas pelos homens na atualidade, o que trazem à tona e tornam evidente é muito da misoginia e do desprezo às mulheres ainda presentes no meio social.</p> 2024-04-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57159 ESBOÇOS METODOLÓGICOS A PARTIR DO FEMINISMO DECOLONIAL 2024-04-05T19:45:10+00:00 Katia Alexsandra dos Santos kalexsandra@unicentro.br Ana Claudia Silva Abreu anaclaudia.silva@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Este texto propõe pensar instrumentos metodológicos a partir do feminismo decolonial, procurando estabelecer aproximações e diferenças em relação às pesquisas feministas hegemônicas. Para isso, apresentaremos brevemente no que consiste a decolonialidade e como podem ser pensados instrumentos que dialoguem com um modo de produzir conhecimento para além do modelo de ciência eurocentrado. Ao final, são identificadas algumas características que constituem as pesquisas feministas decoloniais: a quebra das dicotomias impostas pela colonialidade do saber; a experiência e escrita de si como método; a não separação entre produção do conhecimento e ação/militância e a emergência de um corpo-pesquisadora encarnado, que se afeta e se cura por meio da pesquisa.</span></p> 2024-04-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57321 SOBRE ALICES, IVONES E MARIAS: MULHERES VÍTIMAS DE FEMINICÍDIO NO BRASIL 2023-10-20T21:59:25+00:00 Rosana Morgado rmorgadopaiva@hotmail.com Luana Carneiro luanaa_bm.carneiro@hotmail.com Jessica Almeida jessicapires7@gmail.com <p>Os dados sobre violência doméstica contra mulheres, adolescentes e meninas são gravíssimos. Este artigo analisa dados relacionados ao feminicídio, oriundos de três bases distintas: o Atlas da Violência, o Ligue 180 e o Dossiê Mulher. Tem-se por objetivo, realçar múltiplas dimensões do feminicídio, problematizar a invisibilidade da continuidade da violência após a separação e contribuir para a estruturação de políticas públicas. Entende-se que a violência doméstica constitui uma das expressões da violência de gênero, que deve ser ponderada em suas dimensões de classe, gênero e raça/etnia. Identificou-se a necessidade de qualificação dos dados, desagregados por vínculo com as vítimas, a baixa integração entre os sistemas existentes e a ausência de compreensão de que a separação não encerra a violência.</p> 2024-04-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57514 MOVIMENTOS SOCIAIS, PROTAGONISMO DE MULHERES E A LUTA CONTRA A FOME NA PANDEMIA DE COVID-19 2023-11-03T19:16:39+00:00 Camila Daltro Ferreira daltro.mila@gmail.com Alline Jesus Pimentel pimentelalline@gmail.com Luire Leão Campelo Brito Alves luirecampelo@gmail.com Cecilia M. B. Sardenberg ceciliasard@gmail.com <p>Este trabalho trata dos ativismos em torno das lutas por transferência de renda e de combate à fome na pandemia da Covid-19 no Brasil, entre 2020 e 2021. Investigamos as estratégias utilizadas por ativistas para a conquista da renda emergencial e para o funcionamento de brigadas de solidariedade de combate à fome. Analisamos a ação dos movimentos sociais, em especial na campanha “Renda Básica que Queremos”. Para nossa análise, realizamos entrevistas e examinamos documentos dos movimentos sociais e de institutos de pesquisa governamental. A nossa hipótese é que o contexto político autoritário do governo Bolsonaro, assim como a profunda crise econômica e social do país, impulsionou movimentos sociais de origens e tradições diversificadas a se unirem em torno do combate à profunda injustiça social no Brasil. Como resultado, observamos que as lutas por transferência de renda e combate à fome na pandemia da Covid-19 no Brasil articularam um afrontamento significativo ao autoritário governo Bolsonaro.</p> 2024-04-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/55090 A SOLIDÃO DA MULHER IDOSA SOB A PERSPECTIVA DE SAMUEL BECKETT 2023-06-20T18:50:46+00:00 Maria Jade Pohl Sanches jade.pohl.sanches@gmail.com Fernando Russo Costa do Bomfim fernando_bomfim@live.com <p>Este artigo aborda o trabalho de uma atriz no contexto da peça radiofônica "Todos os que Caem" de Samuel Beckett. A personagem principal, Maddy Rooney, foi adaptada para um espetáculo de formatura do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Nessa adaptação, explorou-se as experimentações de uma atriz feminista na sociedade contemporânea, trazendo à tona a questão da solidão vivenciada por mulheres idosas. Durante o processo de criação da personagem, a atriz se inspirou no estudo sobre a solidão na terceira idade, que afeta as atividades diárias e o bem-estar das mulheres idosas. O objetivo desse estudo foi examinar a solidão nesse estágio da vida, analisando sua relação com o sentimento de abandono, a falta de paciência e a melancolia, sob a perspectiva da encenação teatral. O propósito desse artigo é promover uma mudança de visão tanto para as mulheres idosas que enfrentam o isolamento, mostrando-lhes a possibilidade de rir de si mesmas e com elas mesmas, quanto para os jovens, incentivando um relacionamento intergeracional baseado na empatia com a protagonista da história.</p> 2024-04-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/59875 ENTREVISTAS COM ROBERTA FERNANDES E RODRIGO CERQUEIRA 2024-03-15T15:30:21+00:00 Ana Isabel Sani anasani@ufp.edu.pt Ana Cristina Santos ana.santos@ufp.edu.pt Vanessa Cavalcanti vanessa.cavalcanti@ufba.br <p><em>Roberta Fernandes</em> | Jornalista e diretora de cinema, Roberta tem seu trabalho diretamente ligado a temas sociais. Foi vencedora do Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas 2018 com “Se Você contar”, um filme sobre abuso sexual infantil que participou de festivais no Brasil e no exterior. Dirigiu também para a televisão os documentários “Congo Santo” e “Acerca da Pele”. Em 2023, estreou no cinema seu primeiro longa-metragem, “Ato Final”, um documentário sobre o feminicídio.</p> <p><em>Rodrigo Cerqueira</em> | Jornalista, doutor em História e documentarista. Trabalhou como repórter do jornal “O Globo” entre 1999 e 2003, e como professor e pesquisador entre 2005 e 2017. Dirigiu as séries de TV “Relatos Ausentes” e “Sou Casaca”, exibidas no Canal Futura, e codirigiu os documentários “Congo Santo” e “Acerca da Pele”. Atuou como montador e produtor executivo em várias outras produções, incluindo o longa-metragem “Ato Final”.</p> <p><em>O Filme:</em> As personagens principais deste filme estão mortas, vítimas de seus parceiros. São quatro por dia no Brasil. Para contar suas histórias, três atrizes são desafiadas a experimentar, no palco, as emoções de mulheres que vivem intimamente o risco da morte. Enquanto isso, um grupo de sobreviventes de feminicídio luta para salvar outras mulheres presas em relacionamentos abusivos. Diferentes narrativas que se unem num grito, porque o silêncio também mata mulheres todos os dias. Lançado no Brasil em 16 de novembro de 2023.</p> 2024-04-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Feminismos