A GENTE NEM SABE QUANDO NÃO É VIOLÊNCIA” AS LUTAS DAS MULHERES KAIOWÁ E GUARANI PELO BEM VIVER

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.12.1.59963

Palavras-chave:

Mulheres; Saúde; Violências de Gênero; Kaiowá; Guarani

Resumo

O artigo discute as lutas protagonizadas pelas mulheres Kaiowá e Guarani contra as violências e violações de direito, em especial na Audiência Pública Violência obstétrica: mulheres indígenas e negras por um parto humanizado e na VII Kuñangue Aty Guasu – Grande assembleia das Mulheres Kaiowá e Guarani, ambas realizadas em 2019, na região de Dourados – MS. Numa proposta interdisciplinar são tecidas considerações com  inspiração etnográfica a partir do diálogo entre as narrativas das mulheres Kaiowá e Guarani e os estudos de gênero, feministas e sobre saúde. Mulheres Kaiowá e Guarani fazem de seus corpos território de luta contra as violências coloniais na construção do bem viver (teko porã) e exigem o cumprimento de direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição do Brasil de 1988 aos povos indígenas.

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Biografia do Autor

Claudia Nichnig, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Claudia Regina Nichnig é doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013), na área de Estudos de Gênero. Pós-doutoranda em História, na Universidade Federal de Santa Catarina, no projeto intitulado 'Criando laços, fazendo redes: encontros e articulações feministas no Brasil dos anos 70 e 80". Pós doutora em Antropologia Social no CNRS, EHESS, Universidade de Toulouse le Mirail, LISST, no quadro do Projeto CAPES-COFECUB intitulado “Gênero, sexualidade e parentesco: um estudo comparativo entre França e Brasil”.  Possui graduação em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), graduação em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (1999), especialização em Direito Civil e Direito do Trabalho. Mestre em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). É uma das organizadoras do Fazendo Gênero 11 e 13o. Women´s Worlds Congress que será realizado na UFSC em 2017. É uma das professoras da disciplina História das Mulheres e das Relações de Gênero do Programa de Pós-graduação em História da Ufsc. É  professora nos cursos de Ciências Contábeis e Análise de Sistemas do Centro Universitário Municipal de São José - USJ. É professora de Direito de Família e Sucessões na Faculdade de Santa Catarina - FASC e no Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis - IES. Atua principalmente nos seguintes temas: estudos de gênero, feministas e sexualidade, feminismos no Brasil, história da família no Brasil contemporâneo, gênero e direito, conjugalidades entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, conjugalidades e homoparentalidades no Brasil e na França, violências de gênero.

Paula Faustino Sampaio, Universidade Federal de Grande Dourados

Possui Licenciatura em Historia pela Universidade Federal de Campina Grande (2006), Mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2009) e Doutorado em História pela Universidade Federal da Grande Dourados (2021). Trabalhou na educação básica na Paraíba e no Mato Grosso. De agosto de 2013 a abril de 2023 trabalhou na Universidade Federal de Rondonópolis. Atualmente, é Professora de História da Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência na área de História, atuando principalmente nos seguintes temas: História Indígena e do Indigenismo; Etno-história; Ensino de História; Educação Intercultural e Relações Étnico-Raciais; História das Mulheres e Relações de Gêneros; Direitos Sexuais e Reprodutivos.

Catia Paranhos Martins, Universidade Federal de Grande Dourados

Psicóloga com graduação, mestrado e doutorado em Psicologia pela UNESP/Assis. Especialista em Saúde Mental pela UNICAMP e em Saúde do Trabalhador pela FIOCRUZ. Atualmente, professora da graduação e pós-graduação em Psicologia e do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Pesquisadora da Cátedra UNESCO/UFGD Gênero, Diversidade Cultural e Fronteiras. Temas de estudo e trabalho: Psicologia Social, Sistema Único de Saúde, HumanizaSUS, Saúde Indígena/Indigenista, Saúde Mental, Loucura, Desejo, Fronteiras, Estéticas Feministas e Ameríndias, Cartografias.

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Publicado

2024-11-28

Como Citar

NICHNIG, C.; SAMPAIO, P. F.; MARTINS, C. P. A GENTE NEM SABE QUANDO NÃO É VIOLÊNCIA” AS LUTAS DAS MULHERES KAIOWÁ E GUARANI PELO BEM VIVER. Revista Feminismos, [S. l.], v. 12, n. 1, 2024. DOI: 10.9771/rf.12.1.59963. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/59963. Acesso em: 24 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossiê JUSTIÇA REPRODUTIVA: MATERNIDADES E VIOLÊNCIAS