TY - JOUR AU - Diandé, Souba AU - Torrea, Gabriela AU - Ouattara, Ckeick T. AU - Sawadogo, Léon T. AU - Gueye, Abdoulaye AU - Mourfou, Adama AU - Ouedraogo, Francis AU - Sawadogo, Issaka AU - Dingtoumda, Bayéma NebieIssa B. AU - Traoré, Alfred S. PY - 2008/02/28 Y2 - 2024/03/28 TI - Suporte diagnóstico e classificação de bacilos álcool-ácido resistentes em baciloscopia de pacientes infectados pelo HIV e não infectados pela tuberculose em microscopia de rotina laboratorial em Ouagadougou, Burkina Faso JF - Revista de Ciências Médicas e Biológicas JA - cmbio VL - 7 IS - 3 SE - Artigos originais DO - 10.9771/cmbio.v7i3.4475 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/4475 SP - 288-293 AB - Cem pacientes infectados pelo HIV e 100 pacientes adultos não-infectados pela tuberculose pulmonar (TB) foram comparados no intuito de avaliar a associação entre o status dos pacientes HIV+ e o suporte microscópico laboratorial e entre o status dos pacientes HIV+ e da classificação dos bacilos álcool-ácido resistentes (AFB) pela baciloscopia. As amostras fram coradas pelo método de Ziehl-Neelsen. A primeira série baciloscópica diagnosticada foi de 89% infectados pelo HIV e 94% não infectados. O aumento da produtividade da segunda e terceira baciloscopia identificaram respectivamente 10% e 1% entre os infectados pelo HIV contra 5% e 1% entre os pacientes sem HIV. Considerando a classificação da AFB, os pacientes HIV positivos foram mais escassos e menos positivos 2+ e 3+ na primeira baciloscopia (P = 0,089) e na segunda baciloscopia (P = 0,010), respectivamente. Para a segunda classificação de esfregaços AFB, houve uma diferença significativa entre os HIV-infectados e não infectados quando analisamos os dados de subgrupos por status sorológico entre os homens (P = 0,031), o grupo de idade entre 15 a 44 anos (P = 0,003) e entre os pacientes ambulatoriais ( P = 0,015). Contudo, a diferença não foi significativa nos resultados entre as mulheres (P = 0,417) e nas TB-hospitalizadas (P = 0,501). Em conclusão, a baciloscopia melhorou o suporte diagnóstico em ambos os infectados pelo HIV e pacientes não infectados. No entanto, globalmente, a frequência dos valores amostrais estava significativamente associada com o status sorológico do HIV. ER -