TY - JOUR AU - Pacheco, Luis Gustavo Carvalho AU - Zucconi, Eder AU - Melo, Alan Lane de AU - Oliveira, Sérgio Costa AU - Azevedo, Vasco PY - 2004/01/01 Y2 - 2024/03/28 TI - Salmonella como vetor de vacinas vivas orais JF - Revista de Ciências Médicas e Biológicas JA - cmbio VL - 3 IS - 1 SE - Artigos de revisão DO - 10.9771/cmbio.v3i1.4416 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/4416 SP - 115-123 AB - <span class="texto">Há alguns anos, foram desenvolvidas as primeiras linhagens atenuadas de Salmonella para serem utilizadas como candidatas a vacinas vivas orais contra a febre tifóide. No início, ainda eram desconhecidas as mutações responsáveis pelo fenótipo atenuado, mas, com o acúmulo de conhecimento sobre a genética associada à virulência, surgiram novas linhagens com atenuações geneticamente definidas. Muitas linhagens de S. enterica sorotipo Typhimurium e S. enterica sorotipo Typhi já foram bem estudadas quanto à capacidade de induzir resposta imunológica em modelos animais e em humanos. Com o desenvolvimento de sistemas de clonagem e expressão eficientes, o uso destas linhagens vacinais extrapolou o problema das salmoneloses, uma vez que tornou-se possível a produção e administração de antígenos de diferentes agentes patogênicos. Recentemente, uma nova tecnologia que vem sendo explorada é o uso de Salmonella como carreadora de vacinas de DNA. Tais vacinas já se mostraram capazes de induzir potentes respostas humorais e celulares contra antígenos heterólogos nos organismos hospedeiros. Todo este progresso nos estudos com as linhagens vacinais de Salmonella demonstra o potencial que elas possuem para a produção das futuras vacinas contra doenças infecciosas, parasitárias e até mesmo contra o câncer.</span> ER -