TY - JOUR AU - Andrade, Aline do Nascimento AU - Alves, Rita Maria AU - Toralles, Maria Betânia Pereira PY - 2018/12/18 Y2 - 2024/03/28 TI - Perfil epidemiológico de anomalias congênitas no Estado da Bahia JF - Revista de Ciências Médicas e Biológicas JA - cmbio VL - 17 IS - 3 SE - Artigos originais DO - 10.9771/cmbio.v17i3.28624 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/28624 SP - 287-291 AB - <p><strong>Objetivo</strong>: o estudo tem por objetivo apresentar dados sobre os registros de Desordens Congênitas em menores de 1 ano no Estado da Bahia entre 2012 e 2016. <strong>Metodologia</strong>: estudo epidemiológico e descritivo, com obtenção de dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2012 a 2016, por meio de consulta no SIHSUS (Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC, e Estatísticas Vitais do TABNET disponibilizados nesta plataforma. <strong>Resultados</strong>: foi observado um total de 7406 nascidos vivos por ocorrência de anomalias congênitas neste período, onde o maior número de casos foi registrado em 2016 (23,95%). A média de nascidos vivos com anomalias congênitas corresponde 2.468 indivíduos. As os defeitos congênitos de maior incidência se referem a malformações e deformidades congênitas do aparelho osteomuscular (48,04%). As alterações congênitas que registraram maior morbidade estavam relacionadas àquelas originadas do aparelho circulatório (26,75% de todos os casos de internação), sendo também as principais causas de óbito neste mesmo período (38,07%). <strong>Conclusão</strong>: nesta série histórica observa-se que as anomalias são as mais frequentes em nascidos vivos no período de 2012 a 2016, onde malformações congênitas do aparelho circulatório as de maior causa de morbidade e mortalidade no primeiro ano de vida. Um número de 1060 óbitos por malformações cardíacas e circulatórias em menores de 1 ano de vida foi registrado a despeito de um total de nascidos vivos de 161 indivíduos registrados nessa base de dados. Acreditamos que a divergência dessas informações possa ter ocorrido por falha na alimentação dos dados, pela forma da implantação do e pelas dificuldades quanto à interpretação e o uso do CID-10. A alimentação inadequada das informações pelo DATASUS limita a representação real dos valores para se construir um mapeamento do comportamento das malformações congênitas e suas repercussões em saúde pública</p> ER -