TY - JOUR AU - Nunes, Achilles Motta AU - Martinez, Eduardo Martinez AU - Lopes, Paulo Raimundo Rosário AU - Bittencourt, Marcos Alan Vieira AU - Canedo, Paula Mathias de Morais PY - 2015/02/18 Y2 - 2024/03/29 TI - Associação entre flexibilidade da cadeia muscular posterior e severidade de disfunção temporomandibular JF - Revista de Ciências Médicas e Biológicas JA - cmbio VL - 14 IS - 3 SE - Artigos originais DO - 10.9771/cmbio.v14i3.14954 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/14954 SP - 394-399 AB - <p><strong>Introdução: </strong>a cabeça é um dos fatores determinantes da posição do corpo durante o desenvolvimento da postura humana, caracterizada pelo equilíbrio entre as estruturas de suporte, envolvendo mínimo esforço e sobrecarga com máxima eficiência. As disfunções temporomandibulares (DTM’s) são condições multifatoriais e, muitas vezes, estão relacionadas à má postura. A atividade alterada da musculatura mastigatória, comum nas DTM’s, interfere nos músculos de contra apoio, levando ao encurtamento dos músculos posteriores cervicais e consequente desequilíbrio postural do crânio. <strong>Objetivo:</strong> verificar a associação entre flexibilidade da cadeia posterior e severidade das DTM’s. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um estudo observacional, em corte transversal, em uma amostra não probabilística de universitários entre 18 e 50 anos. Após assinatura do TCLE, os voluntários responderam ao Questionário Anamnésico de Fonseca e, em seguida, foram submetidos ao teste de flexibilidade do Banco de Wells, com e sem calço molar, em máxima intercuspidação habitual. <strong>Resultados:</strong> foram avaliados 57 voluntários com idade média de 21 anos, sendo oito do sexo masculino e 49, do feminino. Verificou-se o predomínio de DTM leve, seguido de DTM moderada, ausência de DTM e DTM severa. Foi verificado, ainda, que a flexibilidade da cadeia posterior aumentou em todos os indivíduos quando realizado teste com o calço molar. A diferença das médias nos testes foi maior no grupo DTM moderada seguida de DMT severa, sem DTM e DTM leve. <strong>Conclusão: </strong>houve maior prevalência de DTM’s do tipo leve, assim como associação entre flexibilidade da cadeia muscular posterior e grau de severidade das DTM’s. Já os voluntários com DTM moderada apresentaram maior diferença entre as médias nos testes do que indivíduos com outros graus de severidade.</p> ER -