TY - JOUR AU - Trevisan, Cláudia Morais AU - Marcon, Carline Letícia Volpato AU - Cavalheiro, Bibiana Reis AU - Melo, Luciana Protásio de AU - Campos, Tania Fernandes PY - 2015/02/18 Y2 - 2024/03/29 TI - Aspectos clínicos relevantes de pacientes com acidente vascular cerebral na emergência hospitalar: implicações para o serviço público de saúde JF - Revista de Ciências Médicas e Biológicas JA - cmbio VL - 14 IS - 2 SE - Artigos originais DO - 10.9771/cmbio.v14i2.13607 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/13607 SP - 171-176 AB - <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Objetivo: avaliar os aspectos clínicos relevantes dos pacientes com AVC na emergência hospitalar e suas implicações para o serviço público de saúde do Brasil. Metodologia: participaram do estudo 40 pacientes, que sofreram AVC e foram atendidos em um hospital de Emergência de Santa Maria-RS. Os pacientes foram avaliados com um instrumento de base epidemiológica (Step 1), junto com a Escala Modificada de Rankin (dependência funcional nas atividades de vida diária). Os dados foram analisados pelo Qui quadrado. Resultados: não foi encontrada diferença significativa na frequência de casos de AVC de acordo com o sexo, porém encontrou-se quanto à idade, maior frequência na faixa etária de 50 a 69 anos (50%), e escolaridade, 40% dos indivíduos com o fundamental incompleto. O AVC isquêmico foi o mais frequente (47,5%) e a hipertensão arterial foi o fator de risco mais comum (47,5%). A maioria dos pacientes não tomava medicação antes do AVC (31,8%), contudo os anti-hipertensivos foram os medicamentos mais administrados no hospital (27,3%). Na avaliação funcional, foi encontrada maior frequência de incapacidade grave (54,4%). A maioria dos casos avaliados tinha sofrido o primeiro AVC, no entanto foram feitos registros de pacientes que tiveram até 4 episódios (p= 0,001). Dos pacientes atendidos, 77,5% eram provenientes de Santa Maria e 22,5% eram de outras cidades do Estado. Conclusão: os pacientes com AVC na chegada ao hospital mostraram-se gravemente comprometidos com altos níveis de incapacidade e dependência, o que implica na necessidade de normatização do atendimento dos pacientes com AVC nos serviços públicos de saúde. </p> ER -