@article{Vargas_Ferreira_Souza_Silva_Shimoya-Bittencourt_2022, title={Resistência das populações de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Insecta, Diptera, Culicidae) aos inseticidas utilizados para o controle: estado da arte do conhecimento}, volume={21}, url={https://periodicos.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/44458}, DOI={10.9771/cmbio.v21i1.44458}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>cerca de quatro bilhões de pessoas residem em áreas com risco de dengue, uma arbovirose transmitida pelo mosquito <em>Aedes</em> (<em>Stegomyia</em>) <em>aegypti</em> (Linnaeus, 1762) (Insecta, Diptera, Culicidae)<em>. </em>Na tentativa de combater esse vetor e reduzir a disseminação da dengue, o meio de controle vetorial frequentemente utilizado são os inseticidas. Entretanto, o uso indiscriminado destes no controle do mosquito está relacionado aos mecanismos de resistência desse vetor. <strong>Objetivo: </strong>mapear as evidências científicas relacionadas à resistência do mosquito <em>A. aegypti </em>aos inseticidas utilizados para o controle populacional.<strong> Metodologia:</strong> revisão de escopo, segundo metodologia Instituto Joana Briggs, em bases de dados indexadas: PubMed, Embase, CINAHL, Web of Science, SCOPUS e Biblioteca Virtual em Saúde.  Através do mnemônico PCC (população, conceito e contexto), elaborou-se a estratégia de busca utilizando descritores do Decs e Mesh.<strong> Resultados:</strong> foram encontrados 1.631 estudos sobre a temática. Após critérios de elegibilidade e seleção, foram incluídos 30 estudos específicos sobre resistência do <em>Aedes aegypti </em>a inseticidas foram incluídos na revisão. A maior parte tratou de forma experimental e 28 (93,3%) estudos trabalharam o controle químico. Em relação à resistência a inseticidas, em 20 estudos (66,6%) constatou-se resistência metabólica e em 9 (30%) a resistência mediada pela alteração da variabilidade genética. Os estudos que observaram mutação não deixam claro se a mutação gênica é especificamente devido à ação mutagênica aos inseticidas.<strong> Conclusões:</strong> o <em>A. aegypti</em> desenvolve adaptações que lhe conferem resistência aos inseticidas, sendo que esses mecanismos de resistência estão relacionados à variabilidade genética e a adaptações metabólicas, que são transmitidas a seus descendentes ao longo das gerações. Assim, torna-se necessário um avanço nos estudos visando não apenas identificar e explicar os mecanismos de resistência, mas encontrar meios alternativos de manejo que possam controlar o inseto sem ocasionar resistência aos mesmos.</p>}, number={1}, journal={Revista de Ciências Médicas e Biológicas}, author={Vargas, Luciana Dias Lemes and Ferreira, Silvana Margarida Benevides and Souza, Marcelo Dias and Silva, Cristhiane Almeida Leite da and Shimoya-Bittencourt, Walkiria}, year={2022}, month={maio}, pages={98–116} }