Suplementação com L-arginina associada ao exercício resistido melhora a força muscular e impede o aumento da glicemia de ratos diabéticos

Autores

  • Tharciano Luiz Teixeira Braga da Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Marcelo Mendonça Mota Universidade Federal de Sergipe
  • Milene Tavares Fontes Universidade Federal de Sergipe
  • Ana Paula dos Santos Soares Universidade Federal de Sergipe
  • André Sales Barreto Universidade Federal de Sergipe
  • Anderson Carlos Marçal Universidade Federal de Sergipe
  • Marcio Roberto Viana Santos Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i1.6923

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus. Arginina. Treinamento de resistência.

Resumo

Introdução: Diversas terapêuticas têm sido empregadas no controle do diabetes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da suplementação com L-arginina e do exercício resistido, isolado ou combinado sobre a massa corporal, glicemia e a força muscular de ratos diabéticos. Metodologia: Ratos Wistar foram divididos em 6 grupos: Controle (CON, n = 5), estimulado eletricamente (EE, n = 5), diabético sedentário (DS, n = 5), diabético L-arginina (DL-Arg, n = 5), diabético treinado (DT, n = 5) e diabético treinado + L-arginina (DT + L-Arg, n = 5). O diabetes foi induzido através da administração de aloxano na dose única de 40 mg/kg, i.v., duas semanas antes do início dos protocolos. Foi avaliada a massa corporal, glicemia e a força muscular no início, a cada duas semanas e no final das 6 semanas dos procedimentos experimentais. Resultados: No início do estudo, o DS apresentou um aumento significativo (p < 0,001) da glicemia quando comparado com o CON. Após as 6 semanas de estudo os animais do grupo DT e DT + L-Arg obtiveram um aumento significativo (p < 0,01 e p < 0,001; respectivamente) nos níveis de força quando comparado com o DS. Os animais DT + L-Arg apresentaram uma redução significativa (p < 0,001) da glicemia plasmática ao longo do tratamento quando comparado com o DS. Conclusão: A suplementação com L-arginina associada ao exercício resistido aumenta a força muscular e promove um equilíbrio metabólico em animais diabéticos.


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Biografia do Autor

Tharciano Luiz Teixeira Braga da Silva, Universidade Federal de Sergipe

Graduado em Educação Física pela Universidade Tiradentes/Sergipe (2005). Especialista em Fisiologia do Exercício Resistido na Saúde, na Doença e no Envelhecimento pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2007). Mestre em Ciências da Saúde (2011). Atualmente é Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e membro do Laboratório de Farmacologia Cardiovascular (LAFAC) do DFS/UFS. Possui experiência principalmente nas seguintes áreas de atuação: Exercício Físico, Cineantropometria, Treinamento Desportivo, Esportes de Combate, Fisiologia (humana e do exercício) e Farmacologia Cardiovascular.

Marcelo Mendonça Mota, Universidade Federal de Sergipe

Possui Graduação em Educação Física pela Universidade Tiradentes (2005). Especialista em Fisiologia do Exercício Resistido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2007). Mestre em Ciências da Saúde, área de concentração - Estudos Clínicos e Laboratoriais em Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (2010). Integrante do Laboratório de Farmacologia Cardiovascular da UFS e Associado Aspirante da Sociedade Brasileira de Fisiologia. Atualmente faz Doutorado em Ciência da Saúde no Núcleo de Pós-Graduação em Medicina da UFS. Aluno pertencente aos grupos de Pesquisa em Ciências da Saúde do Núcleo de Pós-Graduação da UFS/SE e do Grupo de Pesquisa em Biotecnologia e Inovação Terapêutica do Departamento de Fisiologia da UFS/SE. Tem experiência na área de Fisiologia Humana e do Exercício e Farmacologia Cardiovascular. Atuando principalmente no estudo dos efeitos do exercício físico resistido e produtos naturais sobre parâmetros metabólicos, hemodinâmicos e de reatividade vascular em diferentes modelos animais de doença.

Milene Tavares Fontes, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe (2010). Especialista em Fisiologia do Exercício: Prescrição de Treinamento pela Universidade Gama Filho (2012). Possui experiência na área de Fisiologia Cardiovascular, atuando principalmente no estudo dos efeitos do exercício físico resistido sobre parâmetros metabólicos, hemodinâmicos e de reatividade vascular em diferentes modelos animais de doença. Integra o Laboratório de Farmacologia Cardiovascular. 

Ana Paula dos Santos Soares, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe (2010).Dedica-se a pesquisa experimental em Fisiologia Cardiovascular(Laboratório de Farmacologia Vascular) com ênfase no efeito do exercício resistido e parâmetros metabólicos, hemodinâmicos de animais em modelos experimentais 

André Sales Barreto, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação de Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes (2002), mestre (2010) e doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe. Integrante do Laboratório de Farmacologia Cardiovascular (LAFAC)-DFS-UFS onde desenvolve estudos que visa avaliar os do treinamento físico e/ou uso de produtos naturais sobre o metabolismo e controle da pressão arterial de ratos em modelos experimentais de diabetes mellitus, hipertensão e insuficência cardíaca. Atualmente é Professor Assistente do Colegiado de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Vale do São Francisco onde leciona as disciplinas Anatomia Humana e Fisiologia Geral.

Anderson Carlos Marçal, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (2002) e mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá (2005). Doutor em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é Professor Adjunto de Anatomia Humana na Universidade Federal de Sergipe. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia Endócrina, atuando principalmente nos seguintes temas: obesidade, secreção e sinalização insulínica, educação, impressão metabólica e plantas medicinais. 

Marcio Roberto Viana Santos, Universidade Federal de Sergipe

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe (1997), Mestre e Doutor em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, área de concentração - Farmacologia, pela Universidade Federal da Paraíba (em 2002 e 2005). Atualmente é Professor Adjunto IV de Fisiologia da Universidade Federal de Sergipe e Coordenador do Núcleo de Pós-graduação em Biotecnologia da RENORBIO/Ponto Focal Sergipe. Atua como orientador de Mestrado e Doutorado nos Núcleos de Pós-Graduação em Medicina, em Ciências Fisiológicas, em Ciências Farmacêuticas e em Biotecnologia da RENORBIO. Atua como co-orientador de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná. É membro efetivo do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia para Inovação Farmacêutica (INCT-if), da Câmara de Assessoramento Técnico da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC/SE), da Associação Sergipana de Ciências e do Corpo Editorial da Revista Scientia Plena, onde atua como Editor Associado. Líder do Grupo de Pesquisa em Biotecnologia e Inovação Terapêutica do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Tem experiência na área de Farmacologia Cardiovascular, desenvolvendo estudos biotecnológicos e farmacológicos com produtos naturais com ação sobre o sistema cardiovascular e em diabetes experimental. Mantém colaboração técnico-científica com pesquisadores de diversas instituições de ensino/pesquisa do país, como a UNIVASF, UFAL, UFPI, UFPB, UFMG, ICB/USP, USP-FMRP e UNIT. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

2013-08-21

Como Citar

Braga da Silva, T. L. T., Mota, M. M., Fontes, M. T., Soares, A. P. dos S., Barreto, A. S., Marçal, A. C., & Santos, M. R. V. (2013). Suplementação com L-arginina associada ao exercício resistido melhora a força muscular e impede o aumento da glicemia de ratos diabéticos. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 12(1), 89–93. https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i1.6923