INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE TREINAMENTO DO OPERADOR NA RESISTÊNCIA À FRATURA DOS INSTRUMENTOS RECIPROC R25
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v24i3.68186Palavras-chave:
Endodontia, Preparo do Canal Radicular, Terapia de Canal RadicularResumo
Introdução: A fratura de um instrumento é uma grande preocupação entre os cirurgiões-dentistas na prática clínica, pois pode comprometer o prognóstico do tratamento endodôntico em casos com lesão periapical. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da experiência do operador na resistência à fratura de instrumentos Reciproc R25 quando utilizados em molares extraídos. Materiais e Métodos: Foram selecionados apenas molares superiores e inferiores extraídos com angulação entre 30º e 45º. Dez limas Reciproc R25, de 25 mm, foram conduzidas no motor VDW Silver no modo "RECIPROC ALL", utilizado por alunos de graduação em Odontologia do Centro Universitário Christus, e 10 limas Reciproc R25, de 25 mm, conduzidas no motor VDW Silver no modo "RECIPROC ALL", utilizado por professores de Endodontia do Centro Universitário Christus. Os dentes foram instrumentados até o forame apical em todos os canais. Os canais foram irrigados com solução salina. Assim, analisamos a durabilidade dos instrumentos até a ocorrência da fratura. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste t de Student, sendo considerado significativo quando P < 0,05. Resultados: Foram instrumentados 132 dentes e 410 canais radiculares. Observamos que os instrumentos Reciproc R25, quando operados por operadores inexperientes, fraturaram após o uso em 19,3 ± 4,7 canais, e quando operados por profissionais experientes, a fratura ocorreu após o preparo de 21,7 ± 5,5 canais (P > 0,05). A média do número de dentes instrumentados foi de 6,2 e 7,0 para os operadores com pouca experiência e os profissionais experientes, respectivamente (P > 0,05). Conclusão: Concluímos que a experiência do operador não influenciou as taxas de fratura dos instrumentos Reciproc R25.
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