Determinação dos níveis de malonaldeído e nitrito em indivíduos portadores de traço falciforme

Autores

  • Lúcio Fernandes Pires Universidade Federal do Piauí
  • Jouse Lima do Nascimento
  • Rivelilson Mendes de Freitas Universidade Federal do Piauí
  • Romélia Pinheiro Gonçalves Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i1.6747

Palavras-chave:

Traço falciforme. Malondialdeído. Estresse Oxidativo. Perfil de Saúde.

Resumo

Introdução: Pacientes com traço falciforme são frequentemente expostos a estresse oxidativo devido ao aumento da produção de espécies reativas derivadas do oxigênio. A doença também pode ser caracterizada pelo aumento dos níveis plasmáticos de produtos da peroxidação lipídica e do consumo de óxido nítrico. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi delinear o perfil epidemiológico e comparar as alterações plasmáticas dos parâmetros oxidativos (nitrito e malonaldeído (MDA)) entre portadores do traço falciforme e pacientes com perfil de hemoglobina normal. Metodologia: Foram colhidas 70 amostras, sendo 50 de portadores do traço falciforme (Grupo Hb AS) e 20 do grupo controle (Grupo Hb AA). Para a confirmação do diagnóstico laboratorial, as amostras de sangue foram submetidas ao procedimento eletroforético em pH alcalino e ao teste de solubilidade. O método empregado para determinar a peroxidação lipídica foi baseado na sua reação com ácido tiobarbitúrico e para mensurar o conteúdo de nitrito foi usado o método de GREEN. Resultados: O grupo Hb AS (0,24 ± 0,02) apresentou valor médio dos níveis séricos de MDA semelhante ao grupo Hb AA (0,20 ± 0,02; p=0,3138). Em relação aos níveis séricos de nitrito, verificou-se um aumento de 92% no grupo Hb AS (4,6 ± 0,33) quando comparado ao grupo Hb AA (2,4 ± 0,22; p<0,0009). Conclusão: Em suma, o perfil desses portadores do traço falciforme atendidos é de mulheres jovens, com baixa escolaridade, casadas e que não exercem atividade remunerada. Considerando os parâmetros oxidativos, os pacientes com traço falciforme apresentam níveis mais elevados de nitrito plasmático.

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Biografia do Autor

Lúcio Fernandes Pires, Universidade Federal do Piauí

 

Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.

 

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Publicado

2013-08-21

Como Citar

Pires, L. F., Lima do Nascimento, J., Mendes de Freitas, R., & Pinheiro Gonçalves, R. (2013). Determinação dos níveis de malonaldeído e nitrito em indivíduos portadores de traço falciforme. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 12(1), 65–69. https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i1.6747