Monitoramento da presença de anticorpos contra SARS-COV-2
indivíduos infectados e vacinados
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.60528Palavras-chave:
Keywords: SARS-CoV-2; Epidemiological screening; SARS-CoV-2 vaccine; Antibodies; ELISA.Resumo
Introdução: O SARS-COV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2) é o vírus causador da Covid-19 (Coronavirus Disease 2019). O alcance e impacto negativo do SARS-CoV-2 em todo o mundo, colocaram a pandemia da Covid-19 entre as mais notórias que já foram registradas. Por se tratar de uma emergência global, bem como o crescente número de casos e mortes ocasionados e as características do SARS-CoV-2, como a elevada transmissibilidade entre indivíduos e a variabilidade de manifestações clínicas associadas à infeção, tornam o diagnóstico laboratorial uma ferramenta importantíssima no combate da pandemia. A triagem epidemiológica por SARS-CoV-2 busca identificar corretamente os pacientes expostos ao vírus para melhor entender a prevalência, epidemiologia e dinâmica da doença. Nesse sentido, torna-se importante um estudo de acompanhamento em longo prazo para compreender, monitorar e investigar anticorpos IgG. Objetivo: avaliar o nível de anticorpos para SARS-CoV-2 em grupos de pacientes infectados, anteriormente testados pelo qRT-PCR com resultados detectáveis para SARS-CoV-2, e posteriormente vacinados em Salvador, Bahia, Brasil e acompanhar a produção de anticorpos específicos para SARS-CoV-2 em grupos de pacientes infectados e posteriormente vacinados em Salvador, Bahia, Brasil. Metodologia: foram coletadas amostras de soro de 245 indivíduos, submetidos ao teste ELISA IgG ao longo de 17 meses no Laboratório de Virologia da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Resultados: neste estudo observou-se que a vacinação induziu a produção elevada de anticorpos
específicos para SARS-CoV-2, que foi ainda mais intensificado pela dose de reforço. No entanto, em indivíduos recuperados de SARS-CoV-2, não houve aumento significativo nos níveis de anticorpos. Notavelmente, os níveis de IgG foram semelhantes nos indivíduos que não foram infectados pelo SARS-CoV-2 e nos indivíduos recuperados de SARS-CoV-2 após a 3ª dose da vacina. Conclusão: A primeira dose da vacina induziu soroconversão na maioria dos pacientes, com melhores resultados de IgG observados após um intervalo mais longo
entre a infecção e a vacinação.
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