Fisiopatologia imuno-inflamatória do delirium: revisão da literatura

Autores

  • Ricardo Ávila Chalhub Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Lucas de Castro Quarantini

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v10i3.5897

Palavras-chave:

Delirium. Inflamação. Citocinas.

Resumo

O delirium, marcador de disfunção orgânica cerebral, está presente de maneira frequente na prática clínica e tem importância prognóstica aumentando morbi-mortalidade em diversos cenários clínicos e cirúrgicos de pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Objetivo: Elucidar quais as principais alterações imuno-inflamatórias relacionadas ao delirium através de uma revisão não sistemática da literatura. Metodologia: Busca no banco de dados PubMed, utilizando os seguintes unitermos: “delirium”, “inflammation”, e “cytokines”, nos últimos 5 anos, publicados em idioma inglês. Sumarizamos as evidências encontradas relacionadas a fisiopatologia  imuno-inflamatória do delirium. Resultado: Mecanismos imuno-inflamatórios têm sido propostos para elucidação fisiopatológica do delirium, dentre eles o papel de citocinas pró e antiinflamatórias, a ativação microglial, a quebra da barreira hemato-encefálica e o desequilíbrio do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Conclusão: No estudo do delirium e de sua fisiopatologia, os mecanismos imuno-inflamatórios parecem ter papel importante na sua gênese, contudo, mais estudos são necessários para elucidar melhor esta relação.

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Publicado

2011-01-01

Como Citar

Chalhub, R. Ávila, & Quarantini, L. de C. (2011). Fisiopatologia imuno-inflamatória do delirium: revisão da literatura. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 10(3), 326–328. https://doi.org/10.9771/cmbio.v10i3.5897

Edição

Seção

Artigos de Revisão e de Revisão Sistemática