Opportunistic infections in people living with HIV/AIDS in a reference service in Southern Brazil
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v24i1.58228Palavras-chave:
HIV/AIDS, infecções oportunistas, drogas ilícitas, Linfócitos T CD4Resumo
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um problema de saúde pública, uma vez que o vírus causa depleção de linfócitos T CD4 com imunidade prejudicada, podendo evoluir para a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Objetivo: Este estudo teve como objetivo verificar as infecções oportunistas (IO) prevalentes em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHIV/AIDS), com 18 anos ou mais, no período de 2009 a 2019 em um Serviço de Assistência Especializado na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil (n=2.299). Metodologia: As variáveis analisadas foram infecções oportunistas, sexo, cor da pele, idade, escolaridade, estado civil, relações heterossexuais, relações homossexuais, terapia antirretroviral, tabagistas, usuários de álcool, usuários de drogas ilícitas, diagnóstico de AIDS e contagem de células T CD4. Resultados: IO estavam presentes em 30,6%, incluindo candidíase oral 22,26%, tuberculose pulmonar 13,28%, herpes zoster 10,85%, pneumocistose 10,48%, neurotoxoplasmose 8,89%, herpes simples 8,50%, candidíase vaginal 5,89% e candidíase esofágica 4,21%. Após análise ajustada, a prevalência de IOs foi 32% maior em usuários de drogas ilícitas e 2,3 vezes maior em pessoas com AIDS; no entanto, indivíduos com contagem atual de linfócitos T CD4 >500 células/mm³ tiveram prevalência 38% menor de IO. Conclusões: Portanto, os resultados demonstraram que as IO são mais prevalentes em pessoas usuárias de drogas ilícitas e com AIDS, e quanto menor a contagem de linfócitos T CD4, maior a prevalência; contudo, o diagnóstico precoce, o início da terapia anti-retroviral e o acompanhamento contínuo das pessoas que vivem com VIH/SIDA reduzem as IO.
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