Experiência de cárie e fatores associados em crianças de 5 anos participantes do SB São Paulo 2015
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i2.56993Palavras-chave:
Levantamentos de Saúde Bucal, Saúde Bucal, Pré-escolar, Fatores SocioeconômicosResumo
Introdução: Apesar dos esforços contínuos em educação e promoção de saúde bucal, observa-se uma persistente prevalência de cárie em crianças, principalmente em grupos vulneráveis. Objetivo: Objetivou-se verificar a associação entre as variáveis independentes: local de moradia, Índice de desenvolvimento humano (IDH), Índice de vulnerabilidade social (IVS), fluoretação da água, sexo, etnia e sangramento gengival e a experiência de cárie, medida através do ceo-d e CPO-D em crianças de 5 anos, participantes do ‘’SB São Paulo 2015”. Metodologia: Realizou-se estudo analítico transversal utilizando dados secundários coletados a partir do SB São Paulo 2015. A amostra foi composta por 29.183 crianças. Análises de regressão logística multivariada foram realizadas com base em um modelo teórico conceitual. Resultados: Na dentição decídua, residir em zona rural (OR=1,22; IC95%=1,15-1,29), em municipios com baixo IDH (OR=1,07; IC95%=1,04-1,09), ser sexo masculino (OR=1,03; IC95%=1,01-1,05), etnia não-branca (OR=1,31; IC95%=1,25-1,38) e com presença de sangramento gengival (OR=3,08; IC95%=2,63-3,61) apresentou associação com a experiência de cárie (ceo-d ≥1). Para a dentição permanente, as variáveis: IVS alto (OR=1,15; IC95%=1,08-1,22), sexo masculino (OR=0,90; IC95%=0,84-0,95), etnia não-branca (OR=1,22; IC95%=1,07-1,38) e presença de sangramento gengival (OR=1,94; IC95%=1,42-2,57) tiveram maior chance para experiência de cárie (CPO-D ≥1). Conclusão: A experiência de cárie aos 5 anos foi influenciada por características sócio demográficas, sendo maior impacto demonstrado pela presença de sangramento gengival.
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