Análise dos registros de intoxicação por agrotóxicos agrícolas do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) em dois estados brasileiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.54375

Palavras-chave:

ambiente, envenenamento, saúde pública, sistemas de notificação

Resumo

Objetivo: o objetivo deste estudo foi analisar o perfil das intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola, referente ao período de 2008 a 2016, em dois estados brasileiros. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, documental e retrospectiva, referentes às intoxicações por agrotóxicos nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados foi realizada no Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), organizados em tabelas e calculadas as taxas de prevalência. Para a análise dos dados, utilizou-se teste t Student (5%) e taxa de prevalência. Resultados: foram encontrados registros de 10.316 intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola no período delimitado, com maior percentual de homens e a faixa etária de 20 a 59 anos. Quanto às circunstâncias em que ocorreram, maiores percentuais foram por acidente individual, ocupacional e tentativa de suicídio. Conclusões: com o uso elevado de agrotóxicos no Brasil, a incidência de intoxicações e os efeitos crônicos destes compostos sobre a população se tornam fatores preocupantes. Os dados deste estudo mostraram um índice elevado de intoxicações, porém, ainda é possível identificar fragilidade na pesquisa epidemiológica no Brasil. Isto porque o SINITOX mostra lacunas em seus dados, uma vez que nem todas as notificações de intoxicação são repassadas aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica pelas unidades básicas de saúde.

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Publicado

2024-06-04

Como Citar

da Luz, S. C., Stumm, E. M. F. ., Colet, C. de F., & Fachinetto, J. M. (2024). Análise dos registros de intoxicação por agrotóxicos agrícolas do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) em dois estados brasileiros. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 23(1), 174–180. https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i1.54375