Avaliação da qualidade de um programa de Triagem Auditiva Neonatal em um hospital público do Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i4.53409Palavras-chave:
Audição, Perda auditiva, Saúde da criança, Sistema Único de Saúde, Triagem neonatalResumo
Introdução: a Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é essencial para a identificação da deficiência auditiva em tempo oportuno. No Brasil, há disparidades entre os programas que fornecem a TAN, apontando para a necessidade de monitorá-los. Objetivo: avaliar os indicadores de qualidade de um programa de TAN em um hospital localizado no Rio Grande do Norte. Metodologia: trata-se de um estudo retrospectivo, com uso de dados secundários, cuja população consistiu nos nascidos vivos, entre os anos de 2015 e 2019. Foram considerados os indicadores de universalidade, os índices de reteste, follow-up do reteste e encaminhamento para diagnóstico auditivo, a idade de conclusão da TAN, o comparecimento ao diagnóstico e conclusão e o início da terapia fonoaudiológica e adaptação de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI), calculando-se porcentagens e médias. Resultados: a média do indicador de universalidade foi de 67,2%. Quanto ao reteste, houve variação entre 6,1 e 10,4%, ao passo que o follow-up do reteste oscilou de 38 a 65,4% e o índice de encaminhamento para diagnóstico auditivo, de 0,8 a 1,5%. A porcentagem de neonatos que realizaram a triagem, antes dos 30 dias, foi de 97,4%. Em todo o período estudado, o comparecimento ao diagnóstico e conclusão, início de terapia fonoaudiológica e adaptação de AASI não foram alcançados. Conclusão: no programa averiguado, apenas os indicadores índices de reteste, encaminhamento para diagnóstico auditivo e idade de conclusão da TAN encontram-se dentro do preconizado.
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