Validação da eficácia do uso da Aloe vera (babosa) na queimadura

relatos de caso

Autores

  • Thailanny da Silva de Oliveira Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
  • Rosilda Silva Dias Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
  • Líscia Divana Carvalho Silva Universidade Federal do Maranhão, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3624-6446
  • Patrícia Ribeiro Azevedo Universidade Federal do Maranhão, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7726-1063

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i2.53034

Palavras-chave:

Aloe vera. Cicatrização. Queimaduras.

Resumo

Introdução: a queimadura acarreta danos físicos, estéticos e psicológicos. A Aloe vera (babosa) é uma planta medicinal com cultivo favorável e propriedades terapêuticas compatíveis com cicatrização cutânea. Objetivo: avaliar a eficácia do uso tópico do filete da Aloe vera (babosa) in natura, como cobertura não convencional, em queimaduras de 1º e 2º graus. Metodologia: relato de caso com dois participantes que sofreram lesões por trauma térmico. Realizou-se entrevista, exame físico, avaliação da dor e curativo. Utilizou-se a Aloe vera (babosa) colhida de cultivo particular dos pesquisadores, folha madura, espessura de 4- 6 cm, higienizada, retirada de espinhos, casca e corte do gel em filetes 3 mm, refrigerada 24 horas. Ocorreu fricção com filete na área perilesional, enxague com ringer simples, movimentos semicirculares, sentido único, cobertura primária com filetes da babosa, cobertura secundária com gaze úmida de água destilada, finalizada com atadura e micropore. Considerou-se como ponto de saturação o filete desidratado. Os participantes deram continuidade ao tratamento em domicílio, conforme treinamento realizado e orientações. Avaliou-se o processo de cicatrização das lesões queimadas até o 20° dia. Resultados: houve tempo breve na reepitelização com ausência     de retração da pele, preservação da pigmentação nas áreas adjacentes ao tecido lesionado, redução da queixa álgica e do risco de infecção, baixo custo no tratamento e promoção da autonomia no cuidado. Não foram observados efeitos adversos. Conclusão: o uso do filete de Aloe vera demonstrou propriedades benéficas para cicatrização de estruturas da pele, sendo uma alternativa no tratamento de traumas térmicos, como as queimaduras.

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Biografia do Autor

Thailanny da Silva de Oliveira, Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Graduada em Enfermagem. Especialista.  Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Rosilda Silva Dias, Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental, Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFMA.

Líscia Divana Carvalho Silva, Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Doutora em Ciências, Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFMA. 

Patrícia Ribeiro Azevedo, Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Doutora em Biotecnologia. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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Publicado

2023-09-13

Como Citar

Oliveira, T. da S. de ., Dias, R. S. ., Silva, L. D. C., & Azevedo, P. R. . (2023). Validação da eficácia do uso da Aloe vera (babosa) na queimadura: relatos de caso. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 22(2), 379–384. https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i2.53034