Consulta odontológica no planejamento familiar: prevalência e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i2.53005Palavras-chave:
Planejamento Familiar, Cuidado Pré-Natal, Assistência Odontológica, Sistema Único de Saúde, GravidezResumo
Objetivo: verificar a prevalência das consultas odontológicas e fatores associados a esta decisão, durante o planejamento familiar, pelas gestantes que realizaram pré-natal na rede básica de um município do Sul do Brasil. Metodologia: a amostragem do tipo não-probabilística incluiu 164 gestantes com gravidez planejada. A coleta de dados foi realizada de forma virtual, por meio de um questionário eletrônico contendo questões sociodemográficas e referentes a gestação baseadas no Questionário da Mulher e adaptadas da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher de 2006. Os dados foram analisados relatando as frequências relativas e absolutas das variáveis. Na análise bivariada utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson e na análise multivariável teste de Regressão logística binária bruta e ajustada obtendo-se as Razões de Chances (RC) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: a idade média das gestantes que realizaram o planejamento familiar foi de 27,9 anos (DP ± 5,85) e somente 35,4% realizaram consulta odontológica durante o planejamento. As que procuraram ajuda para engravidar tiveram maior chance
de realizar a consulta odontológica (RC=2,089, IC95% 1,047-4,168), assim como as que tiveram problemas dentários durante a gestação (RC=2,622, IC95% 1,278-5,377) durante o planejamento familiar. Conclusão: os achados deste estudo evidenciaram baixa prevalência da consulta odontológica no planejamento familiar. Houve associação significativa entre as gestantes que procuraram um profissional para engravidar e as que apresentaram problemas dentários durante o período gestacional e a variável desfecho ‘consulta odontológica’ no planejamento familiar.
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