Eficácia terapêutica do exenatide no tratamento da doença de Parkinson

revisão sistemática

Resumo

Introdução: a Doença de Parkinson é uma das doenças neurodegenerativas mais diagnosticadas no mundo sendo caracterizada como uma condição progressiva do Sistema Nervoso Central. A deficiência de dopamina é causada pela morte de neurônios dopaminérgicos da via nigro-estriatal, responsável pelo controle motor. Um novo composto denominado exenatide, análogo ao hormônio peptídico glucagon 1 (GLP-1), apresentou reações benéficas para o tratamento da Doença de Parkinson por meio de ensaios clínicos randomizados. Objetivo: realizar uma análise sistemática da literatura de estudos randomizados e seus respectivos ensaios clínicos sobre ações farmacoterapêuticas do composto exenatide para apontar os efeitos dos tratamentos proporcionados aos pacientes. Metodologia: foram realizadas pesquisas nas bases de dados PubMed, MEDLINE, ProQuest, Cochrane e Google Scholar, no período de agosto de 2022 a setembro de 2022 de estudos publicados entre os anos de 2013 a 2022, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: um total de 1.521 artigos foram encontrados, sendo que 4 estudos foram utilizados
para a análise. Os resultados demonstraram que todos os pacientes participantes dos grupos tratados com o composto exenatide apresentaram uma melhora nas avaliações das funções motoras em comparação aos grupos controles. A quantificação de proteínas específicas envolvidas na sinalização e atividade da insulina cerebral apresentaram maior quantidade de biomarcadores importantes para a cascata de sinalização de insulina em comparação com participantes usando placebo. Conclusão: evidencia-se a importância da realização de estudos mais aprofundados com o objetivo de verificar o grau de eficácia do composto na melhora do comportamento motor e consequentemente na neuroproteção.