Evolução da mortalidade por neoplasias entre os anos de 2010 a 2020 no Brasil segundo sexo e localização primária do tumor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i2.52111

Palavras-chave:

Brasil. Tumor. Câncer. Óbito.

Resumo

Introdução: o câncer é um grave problema de saúde pública, considerado a segunda causa de óbitos no Brasil. Devido à sua relevância, é indispensável um controle eficiente dos casos através do acompanhamento da taxa de mortalidade. Dessa forma, o trabalho analisou a evolução da mortalidade por câncer para as localizações primárias mais frequentes, segundo sexo, durante o período de 2010 a 2020. Metodologia: trata-se de um estudo observacional descritivo, no qual os dados foram obtidos através do Atlas On-line de Mortalidade por Câncer. Os dados colhidos correspondem ao número de óbitos estratificados por tipo de câncer mais frequente, por ano estudado e por sexo, além das taxas de mortalidade específica bruta e a taxa de mortalidade ajustada por idade para o sexo masculino e feminino, para cada tipo de câncer em estudo, considerando a população padrão mundial, sendo avaliado por regressão linear a significância da tendência temporal. Resultados: no Brasil, no período de 2010 a 2020, as neoplasias mais frequentes em mulheres foram câncer de mama, câncer nos brônquios e pulmões, câncer no colo do útero, câncer no cólon e no pâncreas e em homens foram brônquios e pulmões, câncer de próstata, câncer de estômago, de esôfago e no fígado e vias biliares, sendo observado uma tendência crescente na taxa de mortalidade em mulheres e decrescente na taxa de mortalidade em homens. Conclusão: os resultados demonstram um possível comprometimento com a notificação durante o período de pandemia
por Covid-19 e um possível rastreamento ainda deficiente de câncer na população masculina.

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Publicado

2023-09-13

Como Citar

Ferreira, C., & Rodrigues, A. M. X. (2023). Evolução da mortalidade por neoplasias entre os anos de 2010 a 2020 no Brasil segundo sexo e localização primária do tumor. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 22(2), 181–187. https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i2.52111