Influência da classificação sanguínea realizada em lâmina sobre a administração profilática de imunoglobulina anti-D em pacientes obstétricas
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i3.5158Palavras-chave:
antígeno D fraco – gestantes – neonatos – isoiminuzação RhD, imunoprofilaxia Rh.Resumo
Cerca de 15% das mulheres são Rh negativas e podem ser sensibilizadas por seus filhos Rh positivos. A isoimunização RhD pode ser prevenida pela administração de imunoglobulina anti-D. Por esse motivo, é especialmente na população obstétrica que a classificação Rh não pode deixar dúvidas. Em 0.7% dessas classificações são encontradas hemácias D fraco, que têm uma redução no número de moléculas D na sua superfície. Dessa forma, visamos a determinar a possível presença do antígeno D fraco em gestantes, puérperas e neonatos que foram atendidos por uma maternidade no município de Caruaru (PE) e classificados como RhD negativos. Testes de Coombs indireto e direto também foram realizados para avaliar a presença de anticorpos irregulares nas gestantes e a sensibilização eritrocitária nos neonatos. Este estudo foi do tipo descritivo no qual avaliamos 29 gestantes puérperas e 14 neonatos, que foram classificadas para os sistemas ABO e RhD por meio de teste de aglutinação em lâmina. As amostras foram enviadas ao laboratório da ASCES, onde foi realizada a classificação sanguínea por meio de teste de aglutinação em tubo e pesquisa do antígeno D fraco naqueles casos que foram Rh negativos confirmados. Foram encontradas duas mães que eram D fraco, uma mãe com teste de Coombs indireto positivo e um neonato que é Rh positivo, mas tinha sido classificado como Rh negativo. Para que se possa prevenir a isoimunização RhD, é necessária a realização da classificação sanguínea e pesquisa do antígeno D fraco em gestantes, puérperas e neonatos, de modo que seu resultado seja confiável.Downloads
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Publicado
2010-01-01
Como Citar
Bezerra, A. K. M. M., & Esteves, F. A. M. (2010). Influência da classificação sanguínea realizada em lâmina sobre a administração profilática de imunoglobulina anti-D em pacientes obstétricas. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 9(3), 189–193. https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i3.5158
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