Papel dos genes latentes do vírus Epstein-Barr na oncogênese

Autores

  • Marcos Antonio Pereira de Lima Universidade Federal do Ceará
  • Silvia Helena Barem Rabenhorst Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i2.4952

Palavras-chave:

vírus Epstein-Barr – genes latentes – oncogênese.

Resumo

O Vírus Esptein-Barr (EBV) é amplamente distribuído no mundo, sendo estimado que mais de 90% da população adulta esteja infectada e que a maioria desses indivíduos transmita intermitentemente o vírus através da saliva. Além da associação com algumas doenças benignas, tais como mononucleose infecciosa, leucoplasia pilosa e doença linfoproliferativa pós-transplante, o EBV também tem sido associado a diversas neoplasias como linfoma de Burkitt, Doença de Hodgkin, carcinoma de nasofaringe, carcinoma gástrico, entre outros. Nas células tumorais, o referido vírus se apresenta no estado latente, podendo expressar alguns dos treze genes latentes, dependendo do tecido e do estado imunológico do hospedeiro. Apesar da vasta literatura acerca dos expressos latentes, os mecanismos envolvidos na oncogênese dos diversos tecidos ainda não estão totalmente esclarecidos. Nesse cenário, o presente artigo faz uma revisão acerca dos expressos latentes do EBV, abordando os padrões de latência observados nos cânceres associados, características estruturais e os efeitos descritos para cada expresso, com enfoque no papel oncogênico.

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Lima, M. A. P. de, & Rabenhorst, S. H. B. (2010). Papel dos genes latentes do vírus Epstein-Barr na oncogênese. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 9(2), 163–171. https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i2.4952