Papel dos genes latentes do vírus Epstein-Barr na oncogênese
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i2.4952Palavras-chave:
vírus Epstein-Barr – genes latentes – oncogênese.Resumo
O Vírus Esptein-Barr (EBV) é amplamente distribuído no mundo, sendo estimado que mais de 90% da população adulta esteja infectada e que a maioria desses indivíduos transmita intermitentemente o vírus através da saliva. Além da associação com algumas doenças benignas, tais como mononucleose infecciosa, leucoplasia pilosa e doença linfoproliferativa pós-transplante, o EBV também tem sido associado a diversas neoplasias como linfoma de Burkitt, Doença de Hodgkin, carcinoma de nasofaringe, carcinoma gástrico, entre outros. Nas células tumorais, o referido vírus se apresenta no estado latente, podendo expressar alguns dos treze genes latentes, dependendo do tecido e do estado imunológico do hospedeiro. Apesar da vasta literatura acerca dos expressos latentes, os mecanismos envolvidos na oncogênese dos diversos tecidos ainda não estão totalmente esclarecidos. Nesse cenário, o presente artigo faz uma revisão acerca dos expressos latentes do EBV, abordando os padrões de latência observados nos cânceres associados, características estruturais e os efeitos descritos para cada expresso, com enfoque no papel oncogênico.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista de Ciências Médicas e Biológicas reserva-se todos os direitos autorais dos trabalhos publicados, inclusive de tradução, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação de fonte. O periódico tem acesso livre e gratuito.