Diferenças clínicas, radiológicas e espirométricas entre os pacientes pós-covid-19 estratificados de acordo com a gravidade inicial da doença
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i1.48623Palavras-chave:
sars-cov-2, síndrome pós-covid, complicaçõesResumo
Introdução: em março de 2020, a pandemia do SARS-CoV-2 foi declarada pela OMS, contabilizando mais de seis milhões de mortes e 600 milhões de casos confirmados. São necessários estudos para compreender a persistência dos sintomas após a infecção aguda, que podem se correlacionar com a gravidade inicial da doença. Objetivo: avaliar e comparar as características clínicas, espirométricas e radiológicas dos pacientes acometidos pela síndrome pós-COVID, estratificados conforme gravidade da infecção aguda pelo Sars-Cov-2. Metodologia: trata-se de estudo de corte transversal, realizado a partir de consultas ambulatoriais em amostra de conveniência. O estudo incluiu 232 pacientes, atendidos de novembro de 2020 a outubro de 2021. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: com COVID-19, sem internamento em unidade de terapia intensiva; e com internamento em unidade de terapia intensiva. Resultados: foram avaliados 232 pacientes acometidos pela COVID-19, sendo 69,4% do sexo feminino; idade média de 50 ± 12,8 anos. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica (44,0%) e diabetes mellitus (21,1%). Dos pacientes estudados, 45,7% foram internados durante a fase aguda da doença, sendo que cinquenta (21,6%) foram alocados em unidade de terapia intensiva (UTI). Em relação à espirometria, o padrão de distúrbio restritivo foi verificado apenas nos pacientes internados em UTI. Na tomografia de tórax, o padrão de pneumonia em organização foi associado a pacientes que precisaram de internamento em unidade de terapia intensiva. Conclusão: este estudo evidencia que o distúrbio ventilatório restritivo e a presença de pneumonia em organização tiveram associação com quadros iniciais mais graves.
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