Impacto da meningite entre os anos de 2010 a 2020 no Brasil
um estudo documental
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v21i3.46627Palavras-chave:
Epidemiologia. Meningite. Saúde Pública.Resumo
Introdução: a meningite é uma infecção que afeta as membranas as quais revestem o encéfalo e a medula espinhal, sendo incluída na Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória. Objetivo: investigar o perfil epidemiológico de acometidos por meningite no
Brasil, entre os anos de 2010 a 2020. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, analítico e documental, pelo qual as informações acerca dos casos confirmados no Brasil foram extraídas através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (versão 20.0). Resultados: no período analisado, foram notificados 187.508 casos de meningite, sendo 2012 o ano com maior número de casos (11,6%). A região que apresentou o maior número de mortes foi sudeste (54,2%), possuindo São Paulo como o estado de maior número de notificações (41%). O perfil foi composto, predominantemente, por indivíduos do gênero masculino (59,1%), com faixa etária entre ≤1 a 9 anos (47%) e etiologia viral (45,5%). O método quimiocitológico foi o mais utilizado (60,9%), o qual os enfermos evoluíam a alta (75,8%). Além disso, a meningite bacteriana apresentou a maior taxa de mortalidade (1,8/100.000 habitantes), enquanto a meningococcemia a maior taxa de letalidade (36,7%). Houve associação estatística positiva entre as variáveis: número de óbitos e faixa etária, número de óbitos e gênero e, número de óbitos e etiologia. Conclusão: é essencial a adoção de políticas públicas com escopo às populações de risco, sendo esse estudo, profícuo na construção de tais projetos.
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