Avaliação do desempenho sexual após cirurgias corretivas de genitália ambígua

Autores

  • Rodrigo Paixão Mello Universidade Federal da Bahia
  • Vanessa Vianna Curvelo da Silva Universidade Federal da Bahia
  • Maria Betânia P Toralles Universidade Federal da Bahia
  • Luciana M B Oliveira USP
  • Ana Karina Canguçú-Campinho Universidade Federal da Bahia
  • Célia Nunes Silva Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i1.4638

Palavras-chave:

Desempenho sexual – Ambiguidade genital e clitoroplastia redutora – Ambiguidade genital – Desempenho sexual – GRISS

Resumo

A ambiguidade genital atinge em torno de 1/20000 nascidos vivos na América Latina, e as repercussões psicossexuaisdesse evento ressaltam a necessidade de aprofundamento nesse tema. Este trabalho teve por objetivo avaliar odesempenho sexual de pacientes intersexuais com ambiguidade genital, submetidos à cirurgia genital corretiva.Participaram da pesquisa quinze pacientes femininas, portadoras de ambiguidade genital, submetidas à clitoroplastiaredutora, atualmente com idade igual ou superior a dezesseis anos, de um serviço universitário especializado emintersexualidade. Foi aplicado o GRISS, um questionário de avaliação da função sexual, às quatro pacientes que haviaminiciado vida sexual, das quinze pacientes contatadas. Foram notificados diversos problemas relativos à sexualidade.Todas as pacientes tinham pouca frequência do intercurso sexual e evitação sexual, e três delas expressaram falta deexpressão do desejo sexual e insatisfação sexual. Observou-se que a função sexual está alterada em pacientes submetidasà correção genital cirúrgica, porém não se pode afirmar se isso é consequência exclusiva da correção cirúrgica, ou decorrenteda patologia de base.

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Publicado

2010-10-27

Como Citar

Mello, R. P., Silva, V. V. C. da, Toralles, M. B. P., Oliveira, L. M. B., Canguçú-Campinho, A. K., & Silva, C. N. (2010). Avaliação do desempenho sexual após cirurgias corretivas de genitália ambígua. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 9(1), 35–39. https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i1.4638

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