Considerações sobre a estabilidade de anticorpos IgY anti-tétano toxóide
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i3.4474Palavras-chave:
Anticorpos IgY – Toxina tetânica – Estabilidade – ELISA indireto – Clostridium tetaniResumo
Tétano é uma doença aguda, ocasionalmente fatal, que afeta o sistema nervoso central. Causada pela toxina da bactéria Clostridium tetani. As atuais técnicas utilizadas no diagnóstico e terapia da doença empregam anticorpos monoclonais produzidos em camundongos. Os anticorpos monoclonais possuem várias vantagens, como a homogeneidade e a especificidade. Em contrapartida, uma característica notável dos anticorpos policlonais, especialmente a imunoglobulina de classe IgY, que é extraída a partir de aves poedeiras, é a quantidade obtida na extração da gema do ovo. Portanto, a produção de anticorpos policlonais IgY contra o toxóide tetânico em galinhas pode tornar-se de grande interesse para a indústria de imunobiológicos. Neste trabalho, anticorpos policlonais IgY foram produzidos contra o toxóide tetânico através da imunização de galinhas. Esses anticorpos foram isolados e testados pelo método de imunoensaio enzimático indireto (ELISA). Os anticorpos isolados foram armazenados em diferentes temperaturas. O efeito da temperatura de armazenamento sobre a estabilidade da IgY foi medido através de ELISA indireto. Os resultados mostraram que os anticorpos IgY foram produzidas com êxito e facilmente isolados. A influência do tempo e da temperatura, medidos, indicam que os anticorpos isolados são muito resistentes a diversas condições de armazenamento sem a utilização de estabilizadores, demonstrando ser uma importante alternativa para a detecção da toxina do tétano com potenciais aplicações no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas.Downloads
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Publicado
2009-03-03
Como Citar
Guimarães, M. C. C., Amaral, L. G., Borges, F. V., Vieira, H. P. L., Matta, C. G. F., & Matta, M. F. de R. (2009). Considerações sobre a estabilidade de anticorpos IgY anti-tétano toxóide. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 8(3), 307–314. https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i3.4474
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Artigos originais
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