Considerações sobre a estabilidade de anticorpos IgY anti-tétano toxóide

Autores

  • Marco César Cunegundes Guimarães Universidade Federal do Espírito Santo
  • Livia Gomes Amaral Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Franz Viana Borges Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Hugo Paes Leme Vieira Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Claudia Gomes Fernandes Matta Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins
  • Marcos Fernando de Resende Matta Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i3.4474

Palavras-chave:

Anticorpos IgY – Toxina tetânica – Estabilidade – ELISA indireto – Clostridium tetani

Resumo

Tétano é uma doença aguda, ocasionalmente fatal, que afeta o sistema nervoso central. Causada pela toxina da bactéria Clostridium tetani. As atuais técnicas utilizadas no diagnóstico e terapia da doença empregam anticorpos monoclonais produzidos em camundongos. Os anticorpos monoclonais possuem várias vantagens, como a homogeneidade e a especificidade. Em contrapartida, uma característica notável dos anticorpos policlonais, especialmente a imunoglobulina de classe IgY, que é extraída a partir de aves poedeiras, é a quantidade obtida na extração da gema do ovo. Portanto, a produção de anticorpos policlonais IgY contra o toxóide tetânico em galinhas pode tornar-se de grande interesse para a indústria de imunobiológicos. Neste trabalho, anticorpos policlonais IgY foram produzidos contra o toxóide tetânico através da imunização de galinhas. Esses anticorpos foram isolados e testados pelo método de imunoensaio enzimático indireto (ELISA). Os anticorpos isolados foram armazenados em diferentes temperaturas. O efeito da temperatura de armazenamento sobre a estabilidade da IgY foi medido através de ELISA indireto. Os resultados mostraram que os anticorpos IgY foram produzidas com êxito e facilmente isolados. A influência do tempo e da temperatura, medidos, indicam que os anticorpos isolados são muito resistentes a diversas condições de armazenamento sem a utilização de estabilizadores, demonstrando ser uma importante alternativa para a detecção da toxina do tétano com potenciais aplicações no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas.

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Biografia do Autor

Marco César Cunegundes Guimarães, Universidade Federal do Espírito Santo

D.Sc., Professor do Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Espírito Santo-Laboratório de Biologia Celular e Molecular do Câncer Humano.

Livia Gomes Amaral, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

Hugo Paes Leme Vieira, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

Claudia Gomes Fernandes Matta, Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins

D.Sc., Professora da Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins, Campos dos Goytacazes-RJ.

Marcos Fernando de Resende Matta, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

PhD, Professor de Imunologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - Laboratório de Melhoramento Genético Animal- Setor de Imunologia Aplicada, Campos dos Goytacazes-RJ.

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Publicado

2009-03-03

Como Citar

Guimarães, M. C. C., Amaral, L. G., Borges, F. V., Vieira, H. P. L., Matta, C. G. F., & Matta, M. F. de R. (2009). Considerações sobre a estabilidade de anticorpos IgY anti-tétano toxóide. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 8(3), 307–314. https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i3.4474

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