O deficiente auditivo e o mercado de trabalho.

Autores

  • Luciana Borges Universidade Federal da Bahia
  • Rafaella Bello Universidade Federal da Bahia
  • Sarah Leite Universidade Federal da Bahia
  • Roberto Paulo Correia de Araújo Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.4112

Palavras-chave:

Emprego, deficiente auditivo, eficiência

Resumo

Mais recentemente, tem-se constatado, na Cidade de Salvador, que os deficientes auditivos vêm conquistando espaço no mercado de trabalho. Questiona-se, então, que motivo levou estas empresas a contratar deficientes auditivos e em que medida estes deficientes têm-se revelado eficientes? Com o intuito de responder a estas questões, foram entrevistados gerentes e supervisores de cinco empresas nas quais encontram-se surdos trabalhando. Houve diferenças nas respostas, quanto ao motivo das contratações, entre os gerentes e os supervisores. A visão da maioria dos gerentes é mais capitalista, ou seja, é a visão dos benefícios que essas contratações podem trazer para tais empresas com relação ao lucro. Já para a maioria dos supervisores, essas contratações foram feitas para ajudá-los, gerando empregos. Com relação à eficiência do trabalho dos deficientes auditivos, as respostas foram similares. A maioria considerou a eficiência dos surdos igual ou melhor do que a dos colegas ouvintes. Observa-se, então, que o trabalhador surdo tem demonstrado, cada vez mais, competência no trabalho que exerce, e que cabe às empresas abrirem espaço para essas pessoas mostrarem do que são capazes.

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Publicado

2002-07-13

Como Citar

Borges, L., Bello, R., Leite, S., & Araújo, R. P. C. de. (2002). O deficiente auditivo e o mercado de trabalho. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 1(1), 99–104. https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.4112

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