Análise biomecânica das fixações atlantoaxiais
estudo experimental
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v21i2.38566Palavras-chave:
Fratura. Áxis. Processo Odontoide. Osteossíntese.Resumo
Introdução: o tratamento cirúrgico de pacientes com fraturas do processo odontoide tem sido controverso. As principais técnicas cirúrgicas para o segmento C1-C2 incluem além da artrodese cervical (aramagem tipo Gallie, parafusos transarticulares e aramagem tipo 88), a fixação direta com parafuso no processo odontoide. Objetivo: comparar a estabilidade mecânica destes quatro tipos de osteossínteses do segmento atlantoaxial (C1-C2). Metodologia: vinte segmentos atlantoaxiais de cadáveres humanos adultos foram
preparados com fraturas do tipo 2 de Anderson e D’Alonso e divididos em quatro grupos: aramagem tipo Gallie (aG); parafusos transarticulares (pT); parafuso no processo odontoide (pD); aramagem tipo 88 (a88). Os corpos de prova foram submetidos a esforços
de flexocompressão em máquina universal de ensaios mecânicos para análise de resistência, elasticidade e deformações. Resultados: na fase de acomodação, os parafusos no processo odontoide apresentaram pouquíssima mobilidade com cargas baixas. Na fase de
elasticidade, não houve diferença significativa entre as construções testadas. Com relação à resistência máxima suportada pelas construções, houve uma diferença estatisticamente significativa a favor da aramagem tipo Gallie. Conclusão: nossos testes mostraram
que em relação à acomodação houve diferença significativa entre a aramagem tipo Gallie e o parafuso no processo odontoide; e quanto à resistência máxima, entre a aramagem tipo Gallie e o parafuso transarticular.
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