Avaliação de indicadores antropométricos de obesidade e a presença de comorbidades em participantes das ações do NASF do município de Candói, Paraná, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i1.38143

Palavras-chave:

Obesidade. Circunferência da Cintura. Índice de Massa Corporal. Antropometria

Resumo

Introdução: alguns indicadores antropométricos se caracterizam por serem facilmente aplicados e amplamente utilizados para a avaliação da obesidade e distribuição da gordura corporal, constituindo um dos primeiros passos para identificar risco inicial à saúde. Objetivo: avaliar e identificar a frequência de obesidade geral e abdominal por meio de indicadores antropométricos e verificar a presença de comorbidades em indivíduos que participaram das reuniões educativas e atividades do NASF do Município de Candói, Paraná. Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo e transversal, com aplicação de questionário para conhecer as comorbidades e caracterizar a amostra por meio da aferição de peso, estatura e circunferência da cintura (CC), além da determinação do índice de massa corporal (IMC) e relação cintura-estatura (RCE). Nas análises de associação, utilizou-se o teste de qui-quadrado seguido do cálculo das razões de chance (RC). Resultados: a maior parte da amostra foi classificada como sobrepeso/obesidade (69,2%), com base no IMC, e apresentou elevados índices de obesidade abdominal pela CC e RCE. Os valores de CC aumentados foram observados em 83,01% dos pacientes. Em relação a RCE, o valor adequado foi verificado em apenas 14,5% dos participantes. As associações entre os índices antropométricos e as demais variáveis mostraram diferenças estatisticamente significativas em relação à idade dos participantes, revelando maior frequência de RCE aumentada em pacientes com 60 anos ou mais (RC = 8,53, p = 0,01). Dentre as comorbidades, o destaque foi a presença da hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: além das elevadas frequências de obesidade geral, obesidade abdominal e da presença de comorbidades, como a hipertensão arterial sistêmica, a RCE foi o índice antropométrico capaz de sugerir risco cardiometabólico aumentado em idosos. Neste sentido, este estudo mostra a capacidade de caracterizar os usuários do sistema público de saúde com potencial para o desenvolvimento de doença cardiovascular através do uso de ferramentas antropométricas de baixo custo, e assim, poder dar suporte para ações corretivas a nível de políticas públicas municipais.

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Biografia do Autor

Fernando Juraski Lefchak, Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicas à Saúde - PPGCAS, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.

Graduado em Fisioterapia e Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicas à Saúde - PPGCAS, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.

Guilherme Welter Wendt, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Docente da disciplina de psicologia nos cursos de meidicina e nutrição do Centro de Ciências da Saúde - CCS

Geraldo Emílio Vicentini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Docente da disciplina de bioquímica nos curso do medicina e nutrição Centro de Ciências da Saúde - CCS e Docente do Mestrado em Ciências Aplicas à Saúde da UNIOESTE.

Claudiceia Risso Pascotto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Docente da disciplina de genética nos curso do medicina e nutrição Centro de Ciências da Saúde - CCS e Docente do Mestrado em Ciências Aplicas à Saúde da UNIOESTE.

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Publicado

2021-05-05

Como Citar

Juraski Lefchak, F., Wendt, G. W., Vicentini, G. E., & Risso Pascotto, C. (2021). Avaliação de indicadores antropométricos de obesidade e a presença de comorbidades em participantes das ações do NASF do município de Candói, Paraná, Brasil. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 20(1), 112–119. https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i1.38143