Confiabilidade interavaliador do método de Bigliani para classificação do tipo acromial

Autores

  • Themis Moura Cardinot Departamento de Ciências Farmacêuticas Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Jamille Santos de Almeida Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Julio Cesar Rodrigues UNIABEU Centro Universitário
  • Juliana Rangel de Oliveira Carvalho Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)
  • Afonso Henriques Bandeira Moniz-de-Aragão Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Liszt Palmeira de Oliveira Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i1.37585

Palavras-chave:

Reprodutibilidade, validade, ombro, acrômio, radiografia

Resumo

Introdução: em 1875, Hamilton identificou o formato do acrômio como uma etiologia de dor no ombro. Neer, em 1972, descreveu
a síndrome do impacto no ombro como uma relação de causa e efeito entre a morfologia do acrômio e o impacto subacromial. Em
1986, Bigliani et al. apresentaram um esquema de classificação do acrômio de acordo com o formato de sua superfície inferior:
plano (tipo I), curvo (tipo II) e gancho (tipo III). Em 1993, Epstein et al. proporam que o acrômio tipo II apresentaria um declive em
seu terço médio e o tipo III no seu terço anterior. Objetivo: avaliar a reprodutibilidade/confiabilidade interavaliador do método de Bigliani et al. (1986) refinado por Espstein et al. (1993) para a classificação do tipo acromial. Metodologia: casuística composta por 20 voluntários brasileiros, de ambos os gêneros, entre 21-25 anos. A incidência radiográfica utilizada para visualizar o formato do acrômio foi perfil de escápula. O tipo acromial foi classificado por três avaliadores. A reprodutibilidade e confiabilidade foram avaliadas pelo teste McNemar e pelo índice Kappa. Resultados: teste de McNemar com p > 0,05; índice Kappa entre 0,61 e 0,8; e probabilidade de significância p de Kappa < 0,05 confirmam a muito boa reprodutibilidade e confiabilidade do método para classificação do tipo acromial entre os três avaliadores. Conclusão: o método de Bigliani et al. (1986) refinado por Epstein et al. (1993) para classificaçãodo tipo acromial mostrou concordância entre todos os avaliadores confirmando a muito boa reprodutibilidade e confiabilidade entre os avaliadores do estudo.

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Biografia do Autor

Themis Moura Cardinot, Departamento de Ciências Farmacêuticas Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Themis Cardinot é Doutora em Ciências com área de concentração em Processos Imunes e Infecciosos pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e graduação em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e pesquisadora do Serviço de Ortopedia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). 

Jamille Santos de Almeida, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora de Educação Física na Academia Velox Fitness. Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física (UERJ/2008). Especialização em Fisiologia do Exercício – Avaliação Morfofuncional (Universidade Gama Filho/2012). Bacharelado em Fisioterapia (IBMR/2019).

Julio Cesar Rodrigues, UNIABEU Centro Universitário

Graduação em Educação Física (UNIABEU Centro Universitário/2010). Especialização em Biomecânica e Fisiologia do Exercício (Centro Universitário de Volta Redonda - UNIFoa).

Juliana Rangel de Oliveira Carvalho, Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)

Professora Preceptora de MorfoMédica e MorfoFisiologia na Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO) para os cursos de Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Radiologia, Educação Física e Nutrição. Graduação em Educação Física (UNIABEU Centro Universitário/2010). Especialização em Anatomia Humana (IBMR/2012).

Afonso Henriques Bandeira Moniz-de-Aragão, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Morfologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor Assistente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Liszt Palmeira de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Fisiologia e Fisiopatologia Clínica e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2021-05-05

Como Citar

Cardinot, T. M., de Almeida, J. S., Rodrigues, J. C., Carvalho, J. R. de O., Moniz-de-Aragão, A. H. B., & de Oliveira, L. P. (2021). Confiabilidade interavaliador do método de Bigliani para classificação do tipo acromial. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 20(1), 33–39. https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i1.37585

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