Impacto da severidade da oclusopatia na qualidade de vida em escolares de 12 anos da rede estadual de ensino em uma população brasileira
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i3.36673Palavras-chave:
Má oclusão, qualidade de vida, OHIP, DAIResumo
A má oclusão pode impactar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre severidade das oclusopatias e o impacto na qualidade de vida em escolares de 12 anos da rede estadual de uma população brasileira. Através do Dental Aesthetic Index (DAI) e do questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14), numa amostra de 503 estudantes do município de Feira de Santana-BA, estimou-se a severidade das oclusopatias e a prevalência do impacto negativo da saúde oral na qualidade de vida, verificando associações entre essas variáveis e as condições sociodemográficas da população. Para testes estatísticos foram utilizados: o teste t de Student ou teste de Mann-Whitney, os testes de Fisher ou do qui-quadrado e variantes, além do programa estatístico computacional GraphPad Prism, versão 6.0.3, GraphPad Software, San Diego-CA, USA. A prevalência das oclusopatias 51,29% [45,98-54,60] IC95% e suas categorias: Leve (48,7%), Definida (27,8%), Severa (15,5%) e Incapacitante (8%) tiveram associação estatística com o impacto negativo na qualidade de vida, cuja prevalência foi de 62,23% [57,91-67,33%] IC95% (313/503). Características sociodemográficas não diferiram entre os grupos. A presença e a severidade das oclusopatias estão associadas ao impacto negativo na qualidade de vida. De acordo com o aumento do grau de severidade dos problemas oclusais, pior o impacto na qualidade de vida.
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