Níveis inatos de C3 e C4 em pacientes com leishmaniose visceral tratada e associação com os aspectos clínico-laboratoriais

Autores

  • Ana Rubia Alcantara Pelloso Universidade do Oeste Paulista - Unoeste
  • Amanda Aparecida Silva de Aguiar Universidade do Oeste Paulista - Unoeste
  • Paloma Barbosa Fernandes Universidade do Oeste Paulista - Unoeste
  • Luis Fernando Baldino Lopez Universidade do Oeste Paulista - Unoeste Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
  • Luiz Euribel Prestes Carneiro Universidade do Oeste Paulista - Unoeste
  • Eliana Peresi Lordelo Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.34872

Palavras-chave:

Leishmania, Proteínas do Sistema Complemento, Sinais e sintomas, Testes Sorológicos

Resumo

Introdução: assim que inoculada pelo flebotomíneo, a Leishmania entra em contato com o sistema complemento, sendo que poucos
estudos têm avaliado os níveis inatos dos componentes iniciais C3 e C4. Objetivo: avaliar os níveis inatos dos componentes C3 e C4
do sistema complemento em pacientes curados de leishmaniose visceral (LV) e sua associação com aspectos clínico-laboratoriais no
momento de diagnóstico da doença. Metodologia: foram estudados 29 pacientes com LV curada. Os níveis de C3 e C4 séricos foram
dosados pela técnica de imunodifusão radial simples, após um tempo médio de 59,48 meses pós-tratamento, formados os grupos:
C3: baixo (< 84 mg/dl; n=10), normal (84 a 193 mg/dl; n=14) e elevado (> 193 mg/dl; n=5); C4: muito baixo (< 20 mg/dl; n=10), baixo (20 a 40 mg/dl; n=15) e normal (> 40 mg/dl; n=4). Os dados clínicos e laboratoriais empregados para as análises foram coletados
por levantamento dos prontuários, considerando o período de diagnóstico da doença de cada paciente. Resultados: foi observada
uma correlação positiva fraca entre os níveis de C3 e C4 (rho=0,46; p=0,01). Verificou-se que a maioria dos pacientes sintomáticos
no momento do diagnóstico apresentavam níveis inatos normais de C3 e baixos de C4. Pacientes com C3 baixo apresentaram
maiores níveis do hematócrito em relação ao grupo C3 normal (p=0,0406). Conclusão: conclui-se que o componente C3 do sistema
complemento está associado às alterações do hematócrito, sugerindo o acompanhamento dos seus níveis em pacientes com LV.

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Biografia do Autor

Ana Rubia Alcantara Pelloso, Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Bacharel em Biomedicina pela da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Amanda Aparecida Silva de Aguiar, Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Bacharel em Biomedicina pela da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Discente do Curso de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Paloma Barbosa Fernandes, Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Bacharel em Biomedicina pela da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Luis Fernando Baldino Lopez, Universidade do Oeste Paulista - Unoeste Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS

Dicente do Curso de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Docente do Curso de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS

Luiz Euribel Prestes Carneiro, Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Docente do Curso de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Docente do Curso de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Docente do Curso de medicina da Universidade do OestePaulista - Unoeste

 

Eliana Peresi Lordelo, Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Docente do Curso de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

Docente do Curso de Biomedicina da Universidade do Oeste Paulista - Unoeste

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

Pelloso, A. R. A., Aguiar, A. A. S. de, Fernandes, P. B., Lopez, L. F. B., Carneiro, L. E. P., & Peresi Lordelo, E. (2020). Níveis inatos de C3 e C4 em pacientes com leishmaniose visceral tratada e associação com os aspectos clínico-laboratoriais. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 19(2), 249–257. https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.34872

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