Impacto do uso da reação em cadeia da polimerase para o diagnóstico de meningite bacteriana em substituição a contraimunoeletroforese

Autores

  • Mariana Brena de Souza Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André
  • Daniela Rodrigues Colpas Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André
  • Andreia Moreira dos Santos Carmo Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André
  • Ivana Barros de Campos Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André http://orcid.org/0000-0003-0334-0572

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.33752

Palavras-chave:

Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real, Meningites Bacterianas, Contraimunoeletroforese, Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae

Resumo

Introdução: A meningite bacteriana ainda é um grave problema de Saúde Pública mundial, tendo como principais agentes: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. A metodologia de diagnóstico empregada no Instituto Adolfo Lutz – Centro de Laboratório Regional Santo André até o ano de 2011 era a técnica contraimunoeletroforese (CIE), depois foi substituída pela reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR), que é uma técnica de maior sensibilidade. Objetivo: Este trabalho objetivou comparar ambas as metodologias no período de 2009 a 2018, para avaliação do impacto da introdução da qPCR no diagnóstico das meningites bacterianas nos 7 municípios da região do ABC do Estado de São Paulo. Metodologia: Foram avaliadas a quantidade total de exames realizados, a média mensal, a positividade no período, os municípios requisitantes e a prevalência das bactérias circulantes, no período de abril/2009 até dezembro/2018. Resultados: Observou-se aumento crescente na média de exames realizados ao longo dos anos, até 2013, quando houve queda nos anos seguintes. Além disso, observou-se aumento de resultados positivos/ano após 2011, quando a técnica de qPCR foi introduzida, sendo N. meningitidis responsável pela maioria dos casos de meningite bacteriana entre 2011 e 2013, enquanto que entre 2014 e 2018 foi S. pneumoniae. Conclusão: Os resultados indicaram que a técnica de qPCR foi mais eficiente em detectar os agentes etiológicos causadores de meningite bacteriana na região do que a técnica de CIE. Por fim, este trabalho suporta a implantação da metodologia de qPCR para diagnóstico de meningite em substituição de técnicas menos sensíveis.

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Biografia do Autor

Mariana Brena de Souza, Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André

Bióloga pelo Centro Universitário Fundação Santo André

Daniela Rodrigues Colpas, Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André

Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes

Andreia Moreira dos Santos Carmo, Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André

Doutora em Biossistemas pela Universidade Federal do ABC, UFABC

Ivana Barros de Campos, Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional Santo André

Doutora em Ciências no programa de Biotecnologia pela Universidade de São Paulo, USP

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Publicado

2020-06-17

Como Citar

Souza, M. B. de, Colpas, D. R., Carmo, A. M. dos S., & Campos, I. B. de. (2020). Impacto do uso da reação em cadeia da polimerase para o diagnóstico de meningite bacteriana em substituição a contraimunoeletroforese. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 19(1), 44–48. https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.33752