Estudo do potencial antifúngico e do mecanismo de ação do timol contra cepas de Candida parapsilosis resistentes ao fluconazol e a anfotericina B
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i3.32901Palavras-chave:
Timol, Candidíase invasiva, Candida parapsilosis, Ação antimicrobiana, Antifúngicos.Resumo
Objetivo: Investigar a suscetibilidade antifúngica do timol contra cepas de Candida parapsilosis isoladas de sangue humano, bem como seu possível mecanismo de ação. Métodos: Foram utilizadas técnicas de microdiluição em placas de 96 poços para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM). Além disso, foram realizados testes com o sorbitol e o ergosterol para investigar a ação do timol na parede e na membrana celular fúngica respectivamente. Resultados: Nos testes de CIM e CFM, foi observado que as cepas de C. parapsilosis são resistentes ao fluconazol e a anfotericina B, no entanto, o timol desempenhou efeito fungicida com razão CFM/CIM entre 1 e 2. Além disso, a CIM do timol não aumentou quando o sorbitol ou o ergosterol foi adicionado no meio, sugerindo fortemente que este monoterpeno não age na parede celular fúngica ou por ligação ao ergosterol na membrana plasmática. Conclusão: Portanto, esses resultados contribuem para a elucidação do mecanismo de ação do timol, sugerindo outros possíveis alvos de interação fármaco-receptor. No entanto, mais investigações de caráter enzimático e molecular em modelos in vitro são necessários para que se possa elucidar completamente o modo de ação desse promissor monoterpeno.
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