Relação entre a cobertura de atenção básica das capitais do nordeste e taxas de internações por causas sensíveis à saúde
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.32305Palavras-chave:
Atenção primária, Internação hospitalar, Pressão arterial.Resumo
Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) correspondem a um grave problema de saúde pública e representam um empecilho frente ao desenvolvimento humano. Objetivou-se avaliar a relação da cobertura da atenção da básica no período de 2004 à 2009 e seus efeitos sobre as taxas de internações para causas sensíveis em saúde e doenças hipertensivas nas capitais dos estados da região Nordeste do Brasil. Metodologia: Realizou-se estudo ecológico, a partir de dados secundários disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIHSUS). Os dados foram tabulados e organizados em formato de gráficos e tabelas. Resultados: Os resultados sobre a distribuição da cobertura de atenção básica, revelaram que Aracaju e Teresina são as capitais com maior cobertura (95,3% e 90,0%, respectivamente); Nas taxas de internações sensíveis à atenção básica, João Pessoa e Teresina aparecem com as maiores taxas, 147,2 e 155,2, respectivamente, no ano de 2005; No que relaciona-se às taxas de internações por doenças hipertensivas, Teresina foi a capital com as maiores taxas de 2004 a 2009 (15,5% e 12,3%, respectivamente), mesmo com a diminuição ocorrida a partir de 2006. Conclusão: De acordo com os resultados encontrados evidencia-se que pode existir uma relação entre a cobertura de atenção básica e as taxas de internações por causas sensíveis. Os dados apresentados não demonstram questões relacionadas à qualidade e efetividade da atenção prestada. Dessa forma, sugere-se que sejam realizados mais estudos sobre a avaliação da efetividade da atenção básica no Nordeste.
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