Vivência de gestação gemelar associada a Lúpus Eritematoso Sistêmico-LES
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v1i1.30634Palavras-chave:
Lúpus Eritematoso Sistêmico. Gravidez. História oral de vida.Resumo
Introdução: Ainda existem muitas controvérsias sobre o binômio lúpus-gestação e, historicamente, se a gravidez for múltipla, torna-se preocupante, requerendo cuidados intensivos. Objetivo: Relatar uma experiência de gravidez gemelar associada ao Lúpus Eritematoso Sistêmico. Metodologia: Estudo qualitativo baseado em uma experiência gestacional utilizando entrevistas do tipo história oral de vida. Os relatos foram gravados, analisados e transcritos, garantindo a forma das narrativas. Resultados: A gravidez ocorreu após um ano do diagnóstico de Lúpus, ainda existindo sintomas e ainda em tratamento. O pré-natal ocorreu sem complicações. Percebeu-se nas narrativas, um estado de intensa satisfação com a gravidez, sem traços de estresse. O parto ocorreu por via vaginal, com 32 semanas, devido à ruptura de uma das bolsas amnióticas, sem intercorrências materno-fetais. Conclusão: Somos de opinião que a prematuridade aconteceu devido aos dois fatores de riscos envolvidos na concepção: a gemelaridade e o lúpus. O binômio lúpus-gestação pode ter sucesso independente do tipo de gravidez (múltipla ou única). Entretanto, muitas variáveis devem ser consideradas: a atividade do Lúpus e sintomatologia na concepção, o tipo de atendimento no pré-natal e o estado emocional da gestante.
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