Prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i2.29698Palavras-chave:
Bacteriologia. Epidemiologia. Vaginose bacteriana.Resumo
Introdução: a microbiota da região genital feminina pode sofrer alterações ocasionando patologias, como as vaginoses bacterianas (VB). A VB tem como principal sintoma o corrimento vaginal, de coloração branca ou acinzentada com odor desagradável. Devido as grandes complicações que essa doença ocasiona, como infertilidade, abortamentos e o aumento do risco de adquirir HIV, ela é considerada um grave problema de saúde pública. Objetivo: verificar a prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal em um laboratório particular de Aracaju, em Sergipe. Metodologia: trata-se de um estudo do tipo documental, retrospectivo e transversal, com base na análise dos protocolos de identificação das mulheres que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal, no período de janeiro a dezembro de 2017. Resultados: foram analisados 434 protocolos, sendo que 80 (18,4%) das amostras foram positivas para VB e 354 (81,6%) negativas. Nas positivas, o agente infeccioso mais prevalente foi a Candida sp. (56,3%), depois Gardnerella vaginallis (35%) e ainda houve coinfeccção (8,7%). Na faixa etária, a prevalência maior foi observada no grupo por menores que 20 anos (9,66%). Dentre os sintomas, o corrimento foi mais frequente (28,75%). No estudo foi descrito utilização do DIU pelas mulheres (1,25%). Conclusão: nota-se um problema de saúde da mulher referente as VB, o qual deve ter um maior controle e regressão da sua prevalência. Faz-se necessário investimentos em políticas públicas, na saúde, voltadas a avaliação dos comportamentos de riscos, afim de promover uma prevenção das infecções vaginais, visando a redução dos agravos.Downloads
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Publicado
2019-11-07
Como Citar
Resende, A. F., Santos, R. W. F. dos, Gaspar, L. M. do A. C., & Almeida, P. de O. S. (2019). Prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 18(2), 190–193. https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i2.29698
Edição
Seção
Artigos originais
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