Avaliação do efeito da água de piscina sobre a rugosidade superficial de resinas compostas de esmalte
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v16i3.24523Palavras-chave:
Resinas compostas. Restauração dentária permanente. Esmalte dentário. Natação.Resumo
Introdução: a estabilidade de cor e a durabilidade de uma restauração em resina composta são influenciadas por sua lisura superficial. Características inerentes ao material, procedimentos de acabamento e polimento, dieta e hábitos dos indivíduos podem interferir nas suas propriedades superficiais. Objetivo: avaliar a rugosidade superficial de resinas compostas de esmalte submetidas ao contato com água de piscina clorada e estimar se o uso de uma proteção mecânica limitaria esse contato e seus efeitos. Metodologia: duzentos corpos de prova, de cinco diferentes resinas foram preparados e distribuídos, aleatoriamente, em quatro grupos (n=10), de acordo com o desafio a que foram submetidos: imersão em água destilada sem e com proteção de moldeira de acetato; imersão em água clorada sem e com proteção de moldeira de acetato. Os corpos ficaram imersos por 30 dias, sendo as respectivas águas trocadas diariamente. Para avaliação da rugosidade superficial, utilizou-se um rugosímetro. Procedeu-se à análise estatística inferencial por meio da análise de variância a 3-critérios, avaliando-se a comparação múltipla dessas médias com auxílio do teste de Tukey (nível de significância de 5%). Resultados: observou-se: interação significativa entre os fatores água e condição experimental (p<0,0001) e maior rugosidade superficial para a resina Esthet-X HD, quando exposta à água clorada. O uso da moldeira resultou em maiores valores de rugosidade superficial para todas as resinas testadas quando expostas à água clorada. Conclusão: o efeito da água de piscina foi material dependente. O uso da proteção mecânica pareceu aumentar a rugosidade superficial das resinas compostas expostas à água clorada.
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