Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães pós-transfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo

Autores

  • Suzana Cláudia Spínola dos Santos UFBA
  • Roberto José Meyer Nascimento
  • Maria de Fátima Dias Costa

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i3.14989

Palavras-chave:

Aloanticorpos. Hematologia. Bioquímica. Transfusão Sanguínea. Cães

Resumo

Introdução: sangue tipificado e compatível são parâmetros importantes para uma transfusão sanguínea segura. Transfusão realizada apenas após a prova de compatibilidade não garante igualdade de tipos sanguíneos entre receptor e doador, devido ao fato da não evidência de aloanticorpos naturais nos cães contra os vários tipos sanguíneos. O tipo AEC (Antígeno Eritrocitário Canino) 1.1, por ser o mais imunogênico, causando sensibilização em animais que não possuam esse tipo, apresenta relevância pós-transfusional. Objetivo: o estudo objetivou avaliar o perfil hematológico e bioquímico dos animais receptores de sangue AEC 1.1 positivo, através de hemograma, dosagem de proteínas plasmáticas totais e dosagens séricas de creatinina e gama-glutamiltransferase, e monitorar a presença de aloanticorpos no período pós-transfusional através da prova de reação cruzada. Metodologia: cães com tipo sanguíneo desconhecido foram submetidos à prova de reação cruzada e, a seguir, transfundidos com sangue AEC 1.1 positivo; prova de reação cruzada e os testes laboratoriais foram avaliados nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão. Resultados: no período avaliado, os animais apresentaram índices normais de leucograma, plaquetas, proteínas plasmáticas totais, creatinina e gama-glutamiltransferase. A média dos valores de eritrogramas estiveram abaixo da normalidade, enquanto as provas de reação cruzada apresentaram valores progressivos a cada semana avaliada, evidenciando presença de aloanticorpos ou autoanticorpos em alguns receptores. Conclusão: os parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados nos animais pós-transfundidos foram adequados independentemente do tipo sanguíneo do receptor ter sido igual ou não ao do doador. E a produção de aloanticorpos observada em alguns cães não interferiu em sua normalidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Suzana Cláudia Spínola dos Santos, UFBA

Médica Veterinária. Mestre em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas. Doutoranda do Programa de Pós-graduação Processos Interativos dos órgãos e Sistemas, ICS – UFBA.

Roberto José Meyer Nascimento

Professor Titular. Departamento de Biointeração e Programas de Pós-graduação em Imunologia e Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, ICS – UFBA.

Maria de Fátima Dias Costa

Professora Titular. Departamento de Biofunção e Programas de Pós-graduação em Imunologia e Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas e Imunologia, ICS – UFBA.

Downloads

Publicado

2015-02-18

Como Citar

Santos, S. C. S. dos, Nascimento, R. J. M., & Costa, M. de F. D. (2015). Avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos em cães pós-transfundidos com sangue tipo AEC 1.1 positivo. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 14(3), 372–379. https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i3.14989

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>