As proteínas de choque térmico e suas implicações como biomarcadores no diagnóstico de distúrbios fisiopatológicos: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v16i1.13615Palavras-chave:
Diagnóstico, Doenças, Métodos, PrognósticoResumo
Introdução: Os mecanismos de adaptação ao estresse são caracterizados por uma resposta celular de emergência acionada especialmente em células e organismos expostos a diferentes agentes estressantes, promovendo a síntese acentuada de um grupo de proteínas altamente conservadas, denominadas proteínas de choque térmico (Hsps) ou proteínas de estresse. Inúmeros relatos têm discorrido sobre a crucial atuação desses polipeptídeos nos eventos de citoproteção em células e organismos estressados e nos mecanismos moleculares envolvidos no enovelamento correto de cadeias peptídicas lineares recém-sintetizadas. Na última década, um melhor entendimento das propriedades e das funções atribuídas às Hsps vem despertando um especial interesse em estabelecer uma estreita correlação entre variações significativas nos níveis plasmáticos de distintas Hsps e o diagnóstico precoce de múltiplas patologias. Objetivo: Frente a esse cenário, a presente revisão de artigos científicos objetivou relatar o estado da arte acerca do papel crucial das proteínas de choque térmico como potenciais biomarcadores ao prognóstico e ao diagnóstico de graves distúrbios fisiopatológicos. Metodologia: vinte e três artigos em idioma inglês, que tratavam especificamente da temática proposta, foram selecionados no período de fevereiro a agosto de 2014, utilizando informações contidas em distintos bancos de dados computadorizados, tais como: Pubmed/MEDLINE, Science Direct e Scielo. Conclusões: Os artigos discutidos fornecem animadoras evidências experimentais ao efetivo emprego das proteínas de choque térmico como uma ferramenta adicional para maximizar procedimentos rotineiros na clínica médica, visando o prognóstico e diagnóstico de distintas patologias, além das moléculas alvos rotineiramente empregadas para tais fins.
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