https://periodicos.ufba.br/index.php/bolmicrovita/issue/feed Boletim MicroVita 2024-12-21T00:06:58+00:00 BOLETIM MICROVITA microvita.boletim@gmail.com Open Journal Systems <p>O Boletim MicroVita, publicação do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA, objetiva divulgar artigos, ensaios, notas técnicas, relatos de casos, entrevistas, resenhas, textos informativos e críticos de Instituições de Ensino e Pesquisa. Com periodicidade semestral, o Boletim MicroVita visa publicar a produção científica e crítica, abrangendo textos da área de saúde em conexão com diversos campos do conhecimento.<br />Área do conhecimento: Ciências da Saúde <br />ISSN (online): 2763-7018 - Periodicidade:Semestral </p> https://periodicos.ufba.br/index.php/bolmicrovita/article/view/64554 PATÓGENOS MULTIDROGARRESISTENTES: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS NA MICROBIOLOGIA 2024-11-13T18:55:07+00:00 Maria Betânia Melo Oliveira maria.bmoliveira@ufpe.br <p>Entrevista realizada em 4 de junho de 2024 pela estudante de Medicina Veterinária Flávia Alice de Oliveira Silva e pela Professora Tonya Azevedo Duarte para o Boletim MicroVita, com a Doutora Maria Betânia Melo de Oliveira, aborda os desafios e avanços na área de resistência a drogas. Professora Titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Dra. Maria Betânia é uma pesquisadora renomada nas ciências biológicas e da saúde. Com uma carreira acadêmica destacada, ela coordena o Núcleo de Pesquisa em Biossegurança e Meio Ambiente (NuBioma) e contribui ativamente com programas de Pós-Graduação, além de ser membro da Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM). Sua vasta produção científica tem gerado um impacto significativo na área de microbiologia, com inúmeras publicações em artigos e livros.</p> 2024-09-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufba.br/index.php/bolmicrovita/article/view/64557 ANÁLISE CAUSAL DO ABANDONO VACINAL INFANTIL NO BRASIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA 2024-11-13T19:29:32+00:00 Helen Nascimento Souza Ferreira hsnferreira@hotmail.com Larissa Senhorinho Pires Carvalho larisenhorinho@gmail.com Paulo Victor Lima Cunha paulinho-ic@hotmail.com Poliana Rebouças Magalhães microvita.boletim@gmail.com Andréa Mendonça Gusmão Cunha andrea.virologia@gmail.com <p>Introdução: Nos últimos anos, observou-se o ressurgimento de doenças imunopreveníveis por meio de vacinas, como sarampo, meningite, varicela, dentre outras. Isso pode ter relação com a diminuição da taxa de cobertura vacinal, como ocorreu com a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), que diminuiu de 99,50% em 2012 para 43,52% em 2022 no Brasil, sendo um grave problema de saúde pública. Objetivo: Revisar a literatura acerca das causas do descumprimento do calendário de imunização de crianças em idade vacinal no Brasil, entre os anos de 2012 a 2022. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática utilizando as bases de dados SciELO e Medline e os descritores: Vaccination Coverage, Vaccination, Vaccination Hesitation, Vaccination Refusal e Immunization Programs, com os operadores booleanos “AND” e “OR”. Os artigos selecionados foram submetidos à Escala Newcastle–Ottawa para avaliação metodológica e de viés. Resultados: Entre as categorias identificadas como causa do abandono do calendário vacinal no Brasil, destacam-se baixo quintil<br>socioeconômico (9; 75%); distância entre a residência e o serviço de saúde (6; 50%); ter mais de um filho (4; 33,33%); horário restrito de funcionamento das unidades de saúde (5; 41,66%); falta de vacina (6; 50%); baixa cobertura dos programas de saúde da família (5; 41,66%); desinformação acerca das vacinas (6; 50%); complexidade do esquema vacinal (3; 25%); e a própria recusa vacinal (3; 25%). Conclusão: Os principais fatores que influenciam o abandono vacinal de crianças em idade vacinal evidenciam a necessidade de uma política pública socioeconômica eficaz para que as raízes do problema sejam combatidas.</p> 2024-09-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufba.br/index.php/bolmicrovita/article/view/64924 AVALIAÇÃO DE INDICADORES DA RESPOSTA IMUNE OVINA NA INFECÇÃO EXPERIMENTAL COM Haemonchus contortus, SOB TRATAMENTO COM EXTRATO AQUOSO DE Poincianella pyramidalis 2024-12-11T19:34:52+00:00 Thias Brito thais.britoliveira@gmail.com Tatiane Santana tatymev@gmail.com Alessandro Pombal alessandro_pombal@hotmail.com Aloísio Pombal aloisiobn.pombal@gmail.com José Tadeu Raynal jtraynal@hotmail.com Antônio Pedro Froes froes_pedro@hotmail.com Soraya Trindade soraya@uefs.br Vera Vale vvale@uneb.br Thiago Bahiense parasitologiaufba@gmail.com Roberto Meyer meyerroberto@gmail.com <p>Haemonchus contortus é um nematoide gastrointestinal de ruminantes, principalmente de ovinos e caprinos, de grande importância mundial que causa diversas perdas econômicas. Este helminto tem apresentado resistência anti-helmintica, o que vem dificultando o tratamento dos pequenos ruminantes pelos seus criadores. Por isso novas alternativas estão sendo testadas a fim de combater o parasita, a exemplo do extrato aquoso da planta Poincinela pyramidalis. Foram utilizados onze animais, divididos em três grupos: GI (sem infecção); Grupo I (infectados) e G I (infectados e tratados). Para a infecção experimental utilizou-se aproximadamente 20.000 larvas L3. Durante 90 dias amostras de fezes foram colhidas para análise parasitológica, e de sangue para análise da resposta imunológica através da dosagem do anticorpo sérico IgG e da citocina Interferon gama. A administração do extrato da planta ocorreu no G I no tempo 45 dias. Obteve-se no tempo 60 dias em relação aos resultados parasitológicos uma redução carga parasitária de 79% no Grupo I e uma eficácia do extrato de 85%; em relação à resposta imune ocorreu uma baixa produção de interferon gama. A produção de anticorpos séricos IgG foi levemente estimulado após a administração do extrato. Os resultados indicam que esta planta possui um moderado efeito relacionado aos ovos encontrados nas fezes, assim como um leve potencial imunomodulador. Faz-se necessário, novos estudos para verificar novos parâmetros imunológicos relacionados à infecção e a administração deste extrato em estudo.</p> 2024-12-21T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufba.br/index.php/bolmicrovita/article/view/64925 DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL E ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS DE SCRAPIE NO BRASIL: 2000-2021 2024-12-11T20:21:20+00:00 Candace Machado Andrade canmandrade@gmail.com Bruno Rodrigues Vaccarezza brunovaccarezza10@gmail.com Tonya Azevedo Duarte tonyaduarte@gmail.com <p>Scrapie, uma encefalopatia espongiforme transmissível (TSE) que afeta ovelhas e cabras, é uma doença neurodegenerativa caracterizada pelo acúmulo de proteínas priônicas anormais no sistema nervoso central. Relatada pela primeira vez no Brasil em 1977 e classificada como doença de notificação compulsória em 2005, o scrapie representa desafios significativos para a saúde animal e a indústria pecuária. Esse estudo avalia a distribuição temporal dos casos de scrapie no Brasil de 2000 a 2021, utilizando dados da Coordenação de Informação e Epidemiologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.</p> 2024-12-21T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufba.br/index.php/bolmicrovita/article/view/64927 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA PANDEMIA DE COVID-19, NO MUNICÍPIO DE SALVADOR-BAHIA 2024-12-11T20:41:25+00:00 Helena Cristina Alves Vieira Lima helencris2006@gmail.com Ana Paula Pitanga Barbuda Prates a.barbuda@uol.com.br Antônio Ricardo Khouri Cunha ricardo.khouri@fiocruz.br <p>A testagem em grande escala foi uma das medidas de enfrentamento da pandemia da COVID-19. O estudo a seguir foi realizado a partir das primeiras semanas da pandemia, com objetivos de: analisar as infecções pelo SARS-CoV-2; identificar as características clínico-epidemiológicas; estimar prevalência da doença no município, realizar distribuição espacial e descrever as manifestações clínicas relacionadas à infecção. Foi realizada a testagem para COVID-19 na população do município de Salvador-Bahia para detectar anticorpos (IgG e IgM). Em seguida foram descritas as distribuições dos casos segundo perfil demográfico, clínico e epidemiológico. Foram observados os aspectos éticos. Ao final do estudo, foram testados 138.892 indivíduos, sendo 34.834<br>positivos (IgG/IgM). A prevalência municipal foi 14,4/1000hab. Os casos iniciais ocorreram em bairros centrais ou próximos da orla da cidade, posteriormente se distribuíram em regiões do Distritos Sanitários Barra/Rio Vermelho (22,1/1000hab), Cabula (19,4/1000hab), Subúrbio Ferroviário (16,3/1000hab) e Itapoan (16,2/1000hab), os quais apresentaram maiores prevalências. Indivíduos pretos/pardos (13,5/1000hab), do sexo feminino (11,7/1000hab), entre 41-50 anos (19,3/1000hab) foram mais acometidos. O principal quadro clínico foi otalgia, (98,9%), tosse produtiva (97,5%), pigarro (95,6%) e espirro (94,5%). Dos casos, 3,6% viajaram ou tiveram contato com viajantes, 41,6% tiveram contato domiciliar com alguém gripado/resfriado. Os resultados sugerem um cenário de desigualdade na distribuição da doença frente a características étnico-raciais, e territorial. Estudos prévios apontam que retos e pardos apresentam maior dificuldade de acesso a serviços de saúde, quadros de comorbidade além de fatores sociais que potencializa o risco para COVID-19. Territórios populosos, com maior desigualdade dificultaram a prática do isolamento social. Estudos descritivos reforçam que as ações de enfrentamento de doenças com potencial de transmissão rápida devem os territórios, grupos de risco para a contenção da propagação.</p> 2024-12-21T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufba.br/index.php/bolmicrovita/article/view/64931 RESPOSTA IMUNE A C. PSEUDOTUBERCULOSIS E PAPEL DOS MACRÓFAGOS 2024-12-11T21:21:25+00:00 Andréia Souza andreia.pachecosouza@yahoo.com.br M a r c o s S i l v a marcosilva@uneb.br V e r a V a l e vvale@uneb.br Antônio Pedro Froes froes_pedro@hotmail.com José Tadeu Raynal jtraynal@hotmail.com Roberto Meyer meyer.roberto@gmail.com <p>Corynebacterium pseudotuberculosis é uma bactéria intracelular facultativa com capacidade sobreviver e se multiplicar dentro de macrófagos, é o agente causador da linfadenite caseosa, doença infectocontagiosa crônica de ocorrência mundial, que acomete principalmente caprinos e ovinos, caracterizada pela formação de granulomas . Além dos caprinos e ovinos, o microrganismo pode causar também a linfangite ulcerativa em equinos e granulomas superficiais em bovinos e suínos.&nbsp;A formação do granuloma é parte do mecanismo de defesa do hospedeiro para limitar a disseminação do microrganismo, as lesões granulomatosas são formadas por um centro necrótico contendo material de consistência caseosa, cercado por camadas concêntricas de células do sistema imune, delimitado por uma cápsula de tecido conjuntivo . Além disso, a transmissão pode ocorrer também pela entrada do agente etiológico pelas mucosas, por infecção via oral e respiratória, ou por aerossol de granulomas pulmonares sobre a pele de animais que sofreram lesões. A LC é responsável por significativos prejuízos econômicos para a cadeia produtiva de ovinos e caprinos no mundo todo . As perdas econômicas são evidenciadas através da diminuição da produção de carne e leite, desvalorização da pele devido a cicatrizes, depreciação da lã, deficiência nos índices reprodutivos do rebanho, retardo no desenvolvimento dos animais, custo das drogas e da mão de obra para tratar os granulomas superficiais. Na forma visceral, a doença acomete órgãos, levando ao quadro de perda de peso crônica podendo levar a morte do animal e/ou condenação da carcaça na linha de abate . No Brasil, especialmente na região nordeste que possui a maior concentração de rebanhos do país, a LC causa grandes prejuízos, principalmente para os pequenos criadores que têm a caprinocultura como sua principal fonte de renda familiar. Conhercer o processo de interação da Cp com o macrofago permite compreender os mecanismos de sinalização que ocorre nos macrófagos que são essenciais na defesa do hospedeiro, responsáveis por iniciar a resposta imune inata contra microrganismos, através do reconhecimento de padrões moleculares associados ao patógeno que interagem com<br>receptores específicos para componentes bacterianos, como os receptores semelhante ao tol.&nbsp;</p> 2024-12-21T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024