Argumento https://periodicos.ufba.br/index.php/argum <p>Argumento é uma revista que visa a publicação anual de artigos, resenhas e traduções de discentes (graduação e pós-graduação) da área de Filosofia. A revista é administrada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Filosofia da UFBA.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas <br />ISSN (online): 2674-9904 - Periodicidade: Anual</p> pt-BR Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença Creative Commons, na modalidade <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/legalcode"><span class="cc-license-title">Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International Public License</span></a> <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/"><span class="cc-license-identifier">(CC BY-NC-SA 4.0)</span></a>. Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras. greice.quelen@ufba.br (Greice Quelen Miranda Cerqueira ) ian.aragao@ufba.com (Ian Aragão Silva ) ter, 12 abr 2022 16:47:00 +0000 OJS 3.2.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Páginas Iniciais https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29388 Página de Rosto; Equipe; Sumário Argumento PET-Filosofia Copyright (c) 2019 Argumento PET-Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29388 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 Apresentação https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29379 Apresentação da décima primeira Edição da Revista Argumento, publicada em Março de 2012 pelo Programa de Educação Tutorial do curso de Filosofia da UFBA. Waldomiro J. Silva Filho Copyright (c) 2019 Waldomiro J. Silva Filho http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29379 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 Crença, conhecimento, externalismo https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29822 <p>Um importante problema que emerge do debate entre externalistas e individualistas é o da autoridade epistemológica que o sujeito possuiria, ou não, sobre suas próprias crenças. Segundo o individualismo, o que ocorre na mente do sujeito determina a natureza de seus estados mentais (TAYLOR, 1997, p. 150). Estes seriam autônomos e independentes do mundo exterior, não sendo possível<br />dois indivíduos terem estados internos idênticos e conteúdos mentais diferentes. O externalismo defende o contrário, isto é, que é possível dois indivíduos terem estados internos idênticos e estados mentais diferentes: os significados não estão na cabeça (PUTNAM, 1996, p. 13), por encontrar-se numa dependência relacional com o entorno físico, social, e lingüístico...</p> Andrea Schimmenti Copyright (c) 2019 Andrea Schimmenti http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29822 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 Externismo, passado e preservação de conteúdo https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29381 <p>O objetivo desta minha apresentação de hoje é apresentar brevemente duas respostas dadas a um argumento proposto por Boghossian dentro do debate sobre a compatibilidade entre o antiindividualismo e o autoconhecimento. Este argumento em questão ficou conhecido como “Argumento da Memória”, pois é através dele que Boghossian procura mostrar que se o anti-individualismo é correto, então a memória simplesmente não tem função alguma. Após apresentar as duas respostas, pretendo mostrar a importância do estudo sobre a memória no contexto atual da filosofia da mente e epistemologia.</p> Felipe Rocha Lima Santos Copyright (c) 2019 Felipe Rocha Lima Santos http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29381 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 Mente e natureza: O caráter distintivo da ação humana https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29382 <p>O debate contemporâneo em Filosofia da Mente, impulsionado<br />pelos avanços das pesquisas advindas das Neurociências e da<br />Inteligência Artificial, tem sido bastante diversificado e divide opiniões<br />a respeito do projeto científico para o estudo da mente, de uma<br />psicologia científica capaz de estabelecer leis estritas que expliquem e<br />predigam a ação humana.<br />De um lado, as investigações nas áreas da Neurociência e da<br />Inteligência Artificial concentram esforços na tentativa de reduzir a<br />mente ao cérebro. Esse projeto reducionista tem sido estimulado por<br />pesquisas que procuram compreender a base do comportamento e do<br />pensamento humano através de estudos da estrutura e funcionamento<br />do sistema nervoso. Essas pesquisas tentam correlacionar estados<br />mentais com atividades cerebrais e consistem em saber se o mental<br />pode ser descrito em termos totalmente não-intencionais, colocando<br />os humanos e todos os seres biológicos inteligentes como casos<br />particulares dos fenômenos físicos.<br />Por outro lado, sabemos por experiência própria que temos crenças,<br />sensações, pensamentos, sentimentos, emoções, desejos, intenções,<br />etc. e que estes estados caracterizam a nossa vida mental. Normalmente<br />nos referimos a estes estados internos para descrever e explicar os<br />nossos comportamentos, afirmamos que nossas ações foram causadas<br />por estes estados mentais subjetivos, em outras palavras, justificamos e<br />racionalizamos as nossas condutas utilizando um vocabulário psicológico<br />que designa entidades mentais – chamado de Psicologia Popular.<br />Será que um conhecimento completo das interações físico-químicas<br />do nosso sistema nervoso fará com que abandonemos as explicações<br />psicológicas das ações humanas? Um vocabulário fisicalista seria<br />capaz de abarcar toda a complexidade do comportamento humano?<br />Uma explicação física é suficiente para que possamos compreender as<br />nossas próprias ações e as dos outros indivíduos com quem interagimos<br />na nossa vida ordinária?<br />Parece que não há um acordo legítimo quanto à resposta a essas<br />questões, entretanto as pesquisas científicas direcionadas à análise do<br />cérebro corroboram cada vez mais a crença de que as atividades mentais<br />devem estar relacionadas com as operações de certos mecanismos<br />corporais, esses estudos empíricos comprovam que a mente é de fato<br />um fenômeno que faz parte do mundo natural.<br />A despeito da sua natureza material, este trabalho tem como<br />objetivo defender que os eventos mentais, na medida em que são<br />utilizados para descrever e explicar as ações humanas, não podem ser<br />reduzidos aos seus constituintes físicos, visto que o comportamento<br />dos seres humanos não pode ser explicado da mesma maneira que<br />explicamos o comportamento dos outros sistemas físicos. Há algo na<br />ação humana – o seu caráter intencional – que a distingue da conduta<br />dos outros artefatos materiais, isso impede qualquer tipo de redução<br />dos conceitos psicológicos aos conceitos das ciências naturais.<br />Assim, a primeira parte desse trabalho versará sobre o significado<br />do naturalismo, esclarecendo os seus principais conceitos e teses que<br />influenciaram a perspectiva fisicalista no estudo da mente. Logo em<br />seguida, será apresentada uma versão fisicalista não-reducionista dos<br />eventos mentais, mais especificamente, a tese do Monismo Anômalo de<br />Donald Davidson, segundo a qual os eventos mentais estão relacionados<br />causalmente aos eventos físicos, entretanto não podem ser explicados<br />pelas ciências físicas, pois a sua explicação perpassa pela interpretação<br />linguística e abrange uma relação complexa com outros eventos e<br />condições mentais, cuja descrição física não consegue abarcar.</p> Ana Margarete Barbosa de Freitas Copyright (c) 2019 Ana Margarete Barbosa de Freitas http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29382 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 Observações sobre o conceito de “causa mental” em Intention, de G.E.M Anscombe https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29383 <p>Publicado em 1957, o livro Intention de G.E.M.Anscombe comporta uma das mais notáveis análises já realizadas sobre o conceito de intenção e sobre a racionalidade prática em geral. Abre este livro uma ponderação sobre a dificuldade de se definir um conceito de intenção uniforme em diversos tipos de enunciados nos quais o termo aparece. Todavia, diante da dificuldade, não escolhe a autora a solução de tomar “intenção” como sendo palavra de significado equívoco. Ao invés disso, ela afirma ser inverossímil a equivocidade do termo, e, ato contínuo, põe-se a tentar definir o conceito no decurso do texto, iniciando o estudo pela observação das expressões de intenção.</p> Ricardo Almeida Mota Ribeiro Copyright (c) 2019 Ricardo Almeida Mota Ribeiro http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29383 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 Comentários sobre a noção de verdade nas conferências sobre o pragmatismo de W. James https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29385 <p>Uma das primeiras tarefas da epistemologia – como uma tentativa<br />de resposta às alegações céticas de que nenhuma de nossas crenças,<br />teorias, ou qualquer proposição de verdade, estaria mais objetivamente<br />justificada como provavelmente mais verdadeira do que sua negação<br />– é demonstrar se nossas crenças podem ser justificadas, e, em caso<br />afirmativo, de que maneira. Para Kirkhan (2003), ao se preocupar com<br />a verdade das crenças, a epistemologia se depara com importantes<br />questões, entre as quais destaco: o que é a verdade? O que significa<br />para algo ser verdadeiro? Quais critérios deveriam distinguir o que é<br />verdadeiro do que é falso? Ao longo da história da filosofia e das ciências,<br />diversas posturas filosóficas buscaram oferecer caminhos ou respostas a<br />estas perguntas, defendendo a legitimidade ou não da busca pela verdade<br />enquanto empreendimento científico-filosófico, e, em caso positivo, que<br />lugar a busca pela verdade teria dentro do projeto epistemológico e<br />de que forma e a partir de que critérios deveríamos julgar a verdade<br />ou falsidade de uma proposição, crença ou teoria. O pragmatismo, em<br />sua auto-atribuída missão de oferecer critérios para dirimir embates<br />metafísicos, oferece uma tentativa de responder a estas questões,<br />apresentando um tipo particular e importantemente controverso de<br />postura epistemológica e de critérios de assunção de verdade.<br />A apresentação do pragmatismo, e aqui irei tratar especialmente<br />do projeto de William James, sofre severas críticas, especialmente,<br />como se refere Abe (1991) a de que é pouco precisa e de que carece<br />de rigor científico, relativizando por demais o conceito de verdade.</p> Marcelo da Silva Alves Pires Copyright (c) 2019 Marcelo da Silva Alves Pires http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29385 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 Pragmatismo, natureza e verdade https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29386 <p>Neste artigo aspiro por esclarecer como William James (1842-1910), inserido no contexto do pragmatismo clássico, articula a intencionalidade na construção de uma teoria do significado e, consequentemente, na sua concepção pragmática da verdade, atentando para o desenvolvimento de uma visão naturalizada do conhecimento, visão esta dinamizada pelo poder explicativo oferecida por uma abordagem evolucionista.<br />Considero que este esforço tem como meta prover à epistemologia e a psicologia de seu tempo um sistema teórico que possibilite compreender melhor tanto a natureza do entendimento como os fenômenos mais gerais que ocupam as ciências cognitivas, em especial, nos processos de formação da crença.</p> Daniel Baiardi Copyright (c) 2019 Daniel Baiardi http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29386 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000 A racionalidade da mudança de crença científica em Th. Kuhn https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29823 <p>A Racionalidade da Mudança de Crença Científica, na filosofia histórica da ciência de Thomas Kuhn, tem sido discutida sobre sua importância para a análise do desenvolvimento do conhecimento científico devido suas considerações acerca da natureza da ciência, contudo muitas críticas, que o próprio Kuhn ressalta, fazem<br />referência à questão do método científico, à racionalidade de escolha de teorias e aos processos avaliativos que estão ligados a conceitos que são explorados pela reflexão filosófica: As noções de realidade, verdade e evidência.</p> Maurício Cavalcante Rios Copyright (c) 2019 Maurício Cavalcante Rios http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29823 ter, 12 abr 2022 00:00:00 +0000