Argumento
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<p>Argumento é uma revista que visa a publicação anual de artigos, resenhas e traduções de discentes (graduação e pós-graduação) da área de Filosofia. A revista é administrada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Filosofia da UFBA.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas <br />ISSN (online): 2674-9904 - Periodicidade: Anual</p>Universidade Federal da Bahiapt-BRArgumento1806-3616Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença Creative Commons, na modalidade <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/legalcode"><span class="cc-license-title">Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International Public License</span></a> <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/"><span class="cc-license-identifier">(CC BY-NC-SA 4.0)</span></a>. Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras.Páginas Iniciais
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Página de Rosto; Equipe; SumárioArgumento PET-Filosofia
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2022-04-122022-04-121116Apresentação
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Apresentação da décima primeira Edição da Revista Argumento, publicada em Março de 2012 pelo Programa de Educação Tutorial do curso de Filosofia da UFBA.Waldomiro J. Silva Filho
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2022-04-122022-04-1211710Crença, conhecimento, externalismo
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<p>Um importante problema que emerge do debate entre externalistas e individualistas é o da autoridade epistemológica que o sujeito possuiria, ou não, sobre suas próprias crenças. Segundo o individualismo, o que ocorre na mente do sujeito determina a natureza de seus estados mentais (TAYLOR, 1997, p. 150). Estes seriam autônomos e independentes do mundo exterior, não sendo possível<br />dois indivíduos terem estados internos idênticos e conteúdos mentais diferentes. O externalismo defende o contrário, isto é, que é possível dois indivíduos terem estados internos idênticos e estados mentais diferentes: os significados não estão na cabeça (PUTNAM, 1996, p. 13), por encontrar-se numa dependência relacional com o entorno físico, social, e lingüístico...</p>Andrea Schimmenti
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2022-04-122022-04-12111322Externismo, passado e preservação de conteúdo
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<p>O objetivo desta minha apresentação de hoje é apresentar brevemente duas respostas dadas a um argumento proposto por Boghossian dentro do debate sobre a compatibilidade entre o antiindividualismo e o autoconhecimento. Este argumento em questão ficou conhecido como “Argumento da Memória”, pois é através dele que Boghossian procura mostrar que se o anti-individualismo é correto, então a memória simplesmente não tem função alguma. Após apresentar as duas respostas, pretendo mostrar a importância do estudo sobre a memória no contexto atual da filosofia da mente e epistemologia.</p>Felipe Rocha Lima Santos
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2022-04-122022-04-12112332Mente e natureza: O caráter distintivo da ação humana
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<p>O debate contemporâneo em Filosofia da Mente, impulsionado<br />pelos avanços das pesquisas advindas das Neurociências e da<br />Inteligência Artificial, tem sido bastante diversificado e divide opiniões<br />a respeito do projeto científico para o estudo da mente, de uma<br />psicologia científica capaz de estabelecer leis estritas que expliquem e<br />predigam a ação humana.<br />De um lado, as investigações nas áreas da Neurociência e da<br />Inteligência Artificial concentram esforços na tentativa de reduzir a<br />mente ao cérebro. Esse projeto reducionista tem sido estimulado por<br />pesquisas que procuram compreender a base do comportamento e do<br />pensamento humano através de estudos da estrutura e funcionamento<br />do sistema nervoso. Essas pesquisas tentam correlacionar estados<br />mentais com atividades cerebrais e consistem em saber se o mental<br />pode ser descrito em termos totalmente não-intencionais, colocando<br />os humanos e todos os seres biológicos inteligentes como casos<br />particulares dos fenômenos físicos.<br />Por outro lado, sabemos por experiência própria que temos crenças,<br />sensações, pensamentos, sentimentos, emoções, desejos, intenções,<br />etc. e que estes estados caracterizam a nossa vida mental. Normalmente<br />nos referimos a estes estados internos para descrever e explicar os<br />nossos comportamentos, afirmamos que nossas ações foram causadas<br />por estes estados mentais subjetivos, em outras palavras, justificamos e<br />racionalizamos as nossas condutas utilizando um vocabulário psicológico<br />que designa entidades mentais – chamado de Psicologia Popular.<br />Será que um conhecimento completo das interações físico-químicas<br />do nosso sistema nervoso fará com que abandonemos as explicações<br />psicológicas das ações humanas? Um vocabulário fisicalista seria<br />capaz de abarcar toda a complexidade do comportamento humano?<br />Uma explicação física é suficiente para que possamos compreender as<br />nossas próprias ações e as dos outros indivíduos com quem interagimos<br />na nossa vida ordinária?<br />Parece que não há um acordo legítimo quanto à resposta a essas<br />questões, entretanto as pesquisas científicas direcionadas à análise do<br />cérebro corroboram cada vez mais a crença de que as atividades mentais<br />devem estar relacionadas com as operações de certos mecanismos<br />corporais, esses estudos empíricos comprovam que a mente é de fato<br />um fenômeno que faz parte do mundo natural.<br />A despeito da sua natureza material, este trabalho tem como<br />objetivo defender que os eventos mentais, na medida em que são<br />utilizados para descrever e explicar as ações humanas, não podem ser<br />reduzidos aos seus constituintes físicos, visto que o comportamento<br />dos seres humanos não pode ser explicado da mesma maneira que<br />explicamos o comportamento dos outros sistemas físicos. Há algo na<br />ação humana – o seu caráter intencional – que a distingue da conduta<br />dos outros artefatos materiais, isso impede qualquer tipo de redução<br />dos conceitos psicológicos aos conceitos das ciências naturais.<br />Assim, a primeira parte desse trabalho versará sobre o significado<br />do naturalismo, esclarecendo os seus principais conceitos e teses que<br />influenciaram a perspectiva fisicalista no estudo da mente. Logo em<br />seguida, será apresentada uma versão fisicalista não-reducionista dos<br />eventos mentais, mais especificamente, a tese do Monismo Anômalo de<br />Donald Davidson, segundo a qual os eventos mentais estão relacionados<br />causalmente aos eventos físicos, entretanto não podem ser explicados<br />pelas ciências físicas, pois a sua explicação perpassa pela interpretação<br />linguística e abrange uma relação complexa com outros eventos e<br />condições mentais, cuja descrição física não consegue abarcar.</p>Ana Margarete Barbosa de Freitas
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2022-04-122022-04-12113348Observações sobre o conceito de “causa mental” em Intention, de G.E.M Anscombe
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<p>Publicado em 1957, o livro Intention de G.E.M.Anscombe comporta uma das mais notáveis análises já realizadas sobre o conceito de intenção e sobre a racionalidade prática em geral. Abre este livro uma ponderação sobre a dificuldade de se definir um conceito de intenção uniforme em diversos tipos de enunciados nos quais o termo aparece. Todavia, diante da dificuldade, não escolhe a autora a solução de tomar “intenção” como sendo palavra de significado equívoco. Ao invés disso, ela afirma ser inverossímil a equivocidade do termo, e, ato contínuo, põe-se a tentar definir o conceito no decurso do texto, iniciando o estudo pela observação das expressões de intenção.</p>Ricardo Almeida Mota Ribeiro
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2022-04-122022-04-12114958Comentários sobre a noção de verdade nas conferências sobre o pragmatismo de W. James
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<p>Uma das primeiras tarefas da epistemologia – como uma tentativa<br />de resposta às alegações céticas de que nenhuma de nossas crenças,<br />teorias, ou qualquer proposição de verdade, estaria mais objetivamente<br />justificada como provavelmente mais verdadeira do que sua negação<br />– é demonstrar se nossas crenças podem ser justificadas, e, em caso<br />afirmativo, de que maneira. Para Kirkhan (2003), ao se preocupar com<br />a verdade das crenças, a epistemologia se depara com importantes<br />questões, entre as quais destaco: o que é a verdade? O que significa<br />para algo ser verdadeiro? Quais critérios deveriam distinguir o que é<br />verdadeiro do que é falso? Ao longo da história da filosofia e das ciências,<br />diversas posturas filosóficas buscaram oferecer caminhos ou respostas a<br />estas perguntas, defendendo a legitimidade ou não da busca pela verdade<br />enquanto empreendimento científico-filosófico, e, em caso positivo, que<br />lugar a busca pela verdade teria dentro do projeto epistemológico e<br />de que forma e a partir de que critérios deveríamos julgar a verdade<br />ou falsidade de uma proposição, crença ou teoria. O pragmatismo, em<br />sua auto-atribuída missão de oferecer critérios para dirimir embates<br />metafísicos, oferece uma tentativa de responder a estas questões,<br />apresentando um tipo particular e importantemente controverso de<br />postura epistemológica e de critérios de assunção de verdade.<br />A apresentação do pragmatismo, e aqui irei tratar especialmente<br />do projeto de William James, sofre severas críticas, especialmente,<br />como se refere Abe (1991) a de que é pouco precisa e de que carece<br />de rigor científico, relativizando por demais o conceito de verdade.</p>Marcelo da Silva Alves Pires
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2022-04-122022-04-12115974Pragmatismo, natureza e verdade
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<p>Neste artigo aspiro por esclarecer como William James (1842-1910), inserido no contexto do pragmatismo clássico, articula a intencionalidade na construção de uma teoria do significado e, consequentemente, na sua concepção pragmática da verdade, atentando para o desenvolvimento de uma visão naturalizada do conhecimento, visão esta dinamizada pelo poder explicativo oferecida por uma abordagem evolucionista.<br />Considero que este esforço tem como meta prover à epistemologia e a psicologia de seu tempo um sistema teórico que possibilite compreender melhor tanto a natureza do entendimento como os fenômenos mais gerais que ocupam as ciências cognitivas, em especial, nos processos de formação da crença.</p>Daniel Baiardi
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2022-04-122022-04-12117588A racionalidade da mudança de crença científica em Th. Kuhn
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<p>A Racionalidade da Mudança de Crença Científica, na filosofia histórica da ciência de Thomas Kuhn, tem sido discutida sobre sua importância para a análise do desenvolvimento do conhecimento científico devido suas considerações acerca da natureza da ciência, contudo muitas críticas, que o próprio Kuhn ressalta, fazem<br />referência à questão do método científico, à racionalidade de escolha de teorias e aos processos avaliativos que estão ligados a conceitos que são explorados pela reflexão filosófica: As noções de realidade, verdade e evidência.</p>Maurício Cavalcante Rios
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2022-04-122022-04-12118998