Revista Fontes Documentais https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD <p>Organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em História das Bibliotecas de Ensino Superior – GEPHIBES/IFS em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e o Instituto de Ciência da Informação da UFBA. Difunde e fomenta a produção acadêmica relacionada a área da Ciência da informação, abordando os seguintes temas: memória, representação, identidade, patrimônio, preservação e conservação de documentos, fontes de pesquisa, historiografia das unidades de informação, como Bibliotecas, Arquivos, Centros de Documentações e Museus. <br />Área do conhecimento: Ciência da Informação<br />ISSN (online): 2595-9778 - Periodicidade: fluxo contínuo</p> Grupo de Estudos e Pesquisas em História das Bibliotecas de Ensino Superior – GEPHIBES/IFS/CNPq pt-BR Revista Fontes Documentais 2595-9778 <p>O(os) autor(es) do trabalho submetido a Revista Fontes Documentais declara(m):</p> <ol> <li> Declaro que participei suficientemente do trabalho para tornar pública minha responsabilidade pelo conteúdo.</li> <li>Declaro que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral dentro do manuscrito foi creditado a seu proprietário ou a permissão para usar o nome foi concedida, caso seja necessário.</li> <li>Declaro que todas as afirmações contidas no manuscrito são fatos são verdadeiras ou baseadas em pesquisa com razoável exatidão.</li> <li> Declaro que os direitos autorais referentes ao artigo agora submetido pertencerão à Revista Fontes Documentais, sendo permitido que outros possam distribuir, remixar, adaptar e criar a partir do deste trabalho, exceto para fins comerciais, desde que atribuído o devido crédito.</li> </ol> Expediente https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66274 Salim Silva Souza Copyright (c) 2025 Salim Silva Souza http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial Del documento al monumento: la gestión documental en los espacios patrimoniales https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66258 <p>En el transcurso del evento organizado por las Universidades de Federal de Bahía (Brasil) y Oporto (Portugal) para presentar el volumen editado como consecuencia del II Encontro Internacional de Arquivos, Bibliotecas e Museus llevado a cabo en 2022 surgió el debate en torno a la evolución del documento en espacios patrimoniales y la gestión derivada. El presente artículo trata de centrar los objetivos esenciales para el uso, disposición y preservación de aquellos documentos nacidos de la evolución patrimonial en el entorno digital.</p> Eduardo Juárez Valero Copyright (c) 2025 Eduardo Juárez Valero http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81251 e81251 10.9771/rfd.v8i0.66258 Tinta sobre papel: informação epistolar ou egodocumento como informação do eu https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66259 <p>O presente artigo trata da informação epistolar sob a perspectiva do egodocumento ou ainda informações do eu, constante do Arquivo Pessoal de José Simeão Leal, especificamente, o conjunto de nove cartas trocadas entre o titular e sua esposa Eloáh Drummond no período de 28 de outubro a 17 de dezembro de 1956. O <em>corpus </em>foi escolhido pelo método intencional (Aróstegui, 2006) e se justifica pelo fato desse período envolver os dois missivistas em situações delicadas como “doença, separação e perda”, eventos que fazem com que os sujeitos se mostrem mais intimamente, como afirma Barthes (1974). Trata-se de uma abordagem de pesquisa qualitativa com enfoque histórico-documental no qual são considerados para além do conteúdo todas as marcas evidenciadas também na materialidade do suporte, ancorando-se teoricamente em Camargo e Goulart (2007) que arregimentaram pela primeira vez em seus escritos, na literatura arquivística brasileira, o termo egodocumento, no qual afirmam ser estes capazes de evidenciar as “zonas de penumbra”, desnudando aspectos nem sempre valorizados pelos arquivistas. Associamos a esta compreensão o entendimento de Foucault (1992) e Gomes (2004) na teoria da escrita de si, culminando com o conceito de informação epistolar de Andrade (2014). Os resultados revelam uma escrita cheia de confissões, dores, arrependimentos, trocas e o desejo de retomadas. Sentimentos expressos em ato contínuos de um movimento dialético entre passado e presente, testemunho do tempo!</p> Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveira Copyright (c) 2025 Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveira http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81252 e81252 10.9771/rfd.v8i0.66259 Fotografia: entre fontes de informação e suportes de memória https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/64651 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo examina a interseção entre fotografia, informação e memória no campo da Ciência da Informação (CI), destacando o papel da fotografia como fonte de informação e suporte de memória. O objetivo principal é analisar essa relação com base na produção científica da área. Como objetivos específicos, o estudo busca investigar a prevalência de abordagens que tratam a fotografia tanto como fonte de informação quanto como suporte de memória, além de quantificar a prevalência dos conceitos relacionados à fotografia fundamentados na base teórica da CI. A metodologia envolveu uma revisão bibliográfica e bibliométrica na base de dados Brapci, onde os dados foram analisados por meio da seleção de estudos relevantes e da busca de termos-chave. Os resultados mostraram que 33 estudos (26,6%) tratam a fotografia como "fonte de informação", 9 (7,2%) a abordam como "suporte de memória", e 80 estudos (64,5%) mencionam o termo "memória". A análise revelou que, na CI, a fotografia é amplamente compreendida como um documento, especialmente no contexto de fonte de informação, com uma fundamentação teórica proveniente, em grande parte, de outras disciplinas como Fotografia, História e Sociologia. O estudo conclui que há uma necessidade de aprofundar o entendimento da fotografia como suporte de memória na CI, para enriquecer o campo de estudo. A fotografia, além de registrar fatos, carrega narrativas, identidades e lembranças, sendo um recurso importante tanto para constituição de referentes para indivíduos quanto para a sociedade.</span></p> Lucas George Wendt Ana Paula Sehn Maurício Coelho da Silva Copyright (c) 2025 Lucas George Wendt, Ana Paula Sehn, Maurício Coelho da Silva http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81253 e81253 10.9771/rfd.v8i0.64651 As diversas faces da memória sob a ótica dos pensadores https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66260 <p>Este artigo explora as diferentes concepções sobre a memória a partir da perspectiva de diversos pensadores. Inicialmente, realiza uma breve análise vocabular, considerando os dois campos semânticos derivados de mneme e de memória na língua francesa. No que se refere aos pensadores, o estudo apresenta uma reflexão concisa sobre suas contribuições. A perspectiva aristotélica é abordada a partir da ideia de que a memória é uma faculdade da alma, responsável por armazenar as impressões de experiências passadas. Nietzsche, por sua vez, destaca o papel do esquecimento como um privilégio, associando-o ao processo de digestão, o que proporciona uma nova visão sobre a relação entre o corpo e suas memórias. Bergson introduz a noção de virtualidade, suscitando uma análise profunda sobre a temporalidade. Maurice Halbwachs propõe uma reflexão sobre a interação entre a memória coletiva e a memória individual, enquanto o historiador francês Pierre Nora examina a importância dos "lugares de memória" na construção da identidade coletiva. Já Murguia, professor e pesquisador, considera a memória um espaço essencial para o diálogo entre arquivos, bibliotecas e museus. Dessa forma, este artigo contribui para o entendimento das múltiplas abordagens sobre a memória, destacando a diversidade de análises e interpretações ao longo da história do pensamento.</p> Claudia de Souza Estrela Érica Maria da Paixão Santana Luciana Dias Silva Copyright (c) 2025 Claudia de Souza Estrela, Érica Maria da Paixão Santana, Luciana Dias Silva http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81254 e81254 10.9771/rfd.v8i0.66260 Entre a intuição e a coletividade: um diálogo sobre informação e memória na era digital https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66261 <p>Este estudo examina as interseções entre as noções de memória individual e coletiva a partir das perspectivas de Henri Bergson (1859-1941) e Maurice Halbwachs (1877-1945), considerando o contexto contemporâneo marcado pela explosão informacional e pelo avanço e impactos da tecnologia. Analisa-se a memória não apenas como função cognitiva, mas também como construção social e um fenômeno moldado pela subjetividade e pela coletividade. Ao conectar as ideias filosóficas de Bergson sobre a intuição com a ênfase de Halbwachs na memória coletiva, o artigo investiga como essas teorias podem ser aplicadas à compreensão das transformações na memória provocadas pela era digital e os desafios de preservar memórias significativas em um mundo com grande volume de dados.</p> Aline Silva de Carvalho Bittencourt da Costa Souza Pablo Soledade de Almeida Santos Tassila Oliveira Ramos Copyright (c) 2025 Aline Silva de Carvalho Bittencourt da Costa Souza, Pablo Soledade de Almeida Santos, Tassila Oliveira Ramos http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81255 e81255 10.9771/rfd.v8i0.66261 Espaços museológicos em Manaus e suas interações transculturais com a Ásia Pop e Cultura Geek https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66262 <p><strong>&nbsp;</strong>Este artigo, é fruto de parte da pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia, pela Universidade Federal do Amazonas. Apresenta o conceito de transculturalidade em relação à Cultura Pop Asiática e Geek, tendo como foco a cidade de Manaus-Am. Busca resgatar suas características e narrar sua trajetória nos espaços museológicos locais. A transculturalidade, como um fenômeno de interação cultural além de fronteiras, é explorada como um elemento unificador na Cultura Geek e Pop Asiática, permitindo a fusão de ideias e expressões de diferentes grupos culturais. A pesquisa investiga como as convenções realizadas nos centros culturais, servem como veículos de expressão transcultural, promovendo a troca de influências e narrativas únicas. O estudo analisa também o cenário Geek em Manaus, destacando como a cidade abraça essa cultura, misturando influências locais e internacionais. Através de eventos e convenções, a Cultura Geek em Manaus contribui para a diversidade cultural e a celebração da criatividade compartilhada em um contexto global.&nbsp; Para isto, a pesquisa baseou-se em estudos realizados até o momento e em levantamento de dados por meio de entrevistas com os organizadores e questionários com o público frequentador, que puderam expor sua perspectiva acerca de tais eventos e dos impactos que estes causam na sociedade manauara no período que compreende os anos de 2019-2024.</p> <p>&nbsp;</p> Luana da Silva Araújo Marilene Corrêa da Silva Freitas Copyright (c) 2025 Luana da Silva Araújo, Marilene Corrêa da Silva Freitas http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81256 e81256 10.9771/rfd.v8i0.66262 Kitsch, Musealização e a Musealidade: aproximações e diferenças ontológicas e epistemológicas https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/64698 <p>A <em>museália</em> é o resultado da musealização e da musealidade, mas em alguma medida pode ser também o resultado do kitsch. Diante dos argumentos, quais são as aproximações e diferenças entre o kitsch, a musealização e a musealidade? Analisou a relação entre o kitsch, musealização e a musealidade. A justificativa versa no alargamento do referencial teórico-sintético e epistemológico da Museologia. Adotou a abordagem qualitativa e método semiótico. Infere-se que o kitsch na Musealização e a Musealidade pode cortinar os artefatos naturais e produzidos, promovendo a representação social do museu como espaço de afetações nostálgicas, estéticas e românticas, depósitos do passado, espaços de simulacros, espaços de objetos exóticos, quando seu papel social versa na memória, história, política e consciência ficam aquém.</p> Eliane Epifane Martins Sérgio Rodrigues de Santana Annebelle Pena Lima Magalhães Cruz Lília Mara Menezes Daniel Jackson Estevam da Costa Copyright (c) 2025 Eliane Epifane Martins, Sérgio Rodrigues de Santana, Annebelle Pena Lima Magalhães Cruz, Lília Mara Menezes, Daniel Jackson Estevam da Costa http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81257 e81257 10.9771/rfd.v8i0.64698 A desumanização da mulher negra colonizada no fim do século XIX: a imprensa como fonte historiográfica e a construção de sentidos https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66268 <p>Este trabalho analisa representações da mulher negra nos periódicos brasileiros do final do século XIX, com base em dados quantitativos e qualitativos de palavras-chave coletadas por Lima e Santos (2022). A pesquisa evidencia a desumanização e estereotipização promovidas pela linguagem jornalística da época, alinhando-se às reflexões de Cabecinhas (2002) e Quijano (2005) sobre a colonialidade do poder e da linguagem. Destaca-se a importância de estudos críticos como este para questionar narrativas hegemônicas e legitimar a luta por uma sociedade mais inclusiva e respeitosa, valorizando a diversidade e a singularidade das experiências das mulheres negras. </p> Leila Martins dos Santos Lima Elaine Maria Santos Copyright (c) 2025 Leila Martins dos Santos Lima, Elaine Maria Santos http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81258 e81258 10.9771/rfd.v8i0.66268 Das estórias às memórias: a vida dos juticultores do médio Amazonas https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66272 <p>Esta pesquisa tem como objetivo analisar a história e as memórias de juticultores a partir de suas narrativas como fontes sobre a história da comunidade, do trabalho e suas agruras no cultivo da juta. A pesquisa se deu na comunidade São Sebastião na Ilha do Marrecão, Manacapuru/AM, região com forte presença econômica e cultural da juta. A partir das narrativas dos juticultores foi possível compreender as memórias como fontes que compõem a história da comunidade, a cultura da juta e o labor do trabalho a partir de vivências e experiências.</p> Irlan Leal de Vasconcelos Gisele Giandoni Wolkoff Copyright (c) 2025 Irlan Leal de Vasconcelos, Gisele Giandoni Wolkoff http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e81259 e81259 10.9771/rfd.v8i0.66272 Da Europa à Amazônia: transculturalidade na obra de Neide Gondim https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66273 <p>A transculturalidade trata de entrecruzamentos de culturas, sem hierarquização de valores ou super e sobreposição de uma(s) sobre outra(s). Tal conceito leva em conta a hibridização dos povos e das suas manifestações culturais e supera olhares acerca da cultura tradicional, propiciando descobertas mais densas sobre as nossas humanidades e processos humanizadores. Assim, ao elaborarmos sobre o pensamento amazônico, devemos levar em conta o conceito de transculturalidade. O presente texto tem o intuito de refletir sobre esse conceito a partir da obra da pesquisadora Neide Gondim e seus estudos acerca da formação do pensamento social amazônico, que se inicia com os relatos dos primeiros viajantes a navegarem nas águas do rio Amazonas. O texto tratará da influência que as mais importantes navegações tiveram para essa formação. Suas obras evidenciarão exemplos que confirmam a presença da transculturalidade, além de analisar como ocorreu a incorporação dos elementos culturais da Índia, da Grécia e dos países europeus que estiveram na Amazônia, contribuindo para a formação de sua identidade cultural. Para tanto, traremos para a discussão seus dois trabalhos mais significativos, a obra <em>Simá, Beiradão e Galvez, imperador do Acre</em> e <em>A Invenção da Amazônia. </em></p> Fernanda Silva dos Santos Gisele Giandoni Wolkoff Copyright (c) 2025 Fernanda Silva dos Santos, Gisele Giandoni Wolkoff http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial e812510 e812510 10.9771/rfd.v8i0.66273 Editorial https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66267 Zeny Duarte Copyright (c) 2025 Zeny Duarte http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-03-05 2025-03-05 8 Ed. Especial