https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/issue/feedRevista Fontes Documentais2025-03-05T19:00:58+00:00José Carlos Sales dos Santosrevistafontesdocumentais@gmail.comOpen Journal Systems<p>Organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em História das Bibliotecas de Ensino Superior – GEPHIBES/IFS em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e o Instituto de Ciência da Informação da UFBA. Difunde e fomenta a produção acadêmica relacionada a área da Ciência da informação, abordando os seguintes temas: memória, representação, identidade, patrimônio, preservação e conservação de documentos, fontes de pesquisa, historiografia das unidades de informação, como Bibliotecas, Arquivos, Centros de Documentações e Museus. <br />Área do conhecimento: Ciência da Informação<br />ISSN (online): 2595-9778 - Periodicidade: fluxo contínuo</p>https://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66274Expediente2025-03-05T18:16:11+00:00Salim Silva Souzasalmilas@gmail.com2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Salim Silva Souzahttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66258Del documento al monumento: la gestión documental en los espacios patrimoniales2025-03-04T11:39:52+00:00Eduardo Juárez Valeroeduardo.juarez@uc3m.es<p>En el transcurso del evento organizado por las Universidades de Federal de Bahía (Brasil) y Oporto (Portugal) para presentar el volumen editado como consecuencia del II Encontro Internacional de Arquivos, Bibliotecas e Museus llevado a cabo en 2022 surgió el debate en torno a la evolución del documento en espacios patrimoniales y la gestión derivada. El presente artículo trata de centrar los objetivos esenciales para el uso, disposición y preservación de aquellos documentos nacidos de la evolución patrimonial en el entorno digital.</p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Eduardo Juárez Valerohttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66259Tinta sobre papel: informação epistolar ou egodocumento como informação do eu2025-03-04T11:56:19+00:00Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveirabernardinafreire@gmail.com<p>O presente artigo trata da informação epistolar sob a perspectiva do egodocumento ou ainda informações do eu, constante do Arquivo Pessoal de José Simeão Leal, especificamente, o conjunto de nove cartas trocadas entre o titular e sua esposa Eloáh Drummond no período de 28 de outubro a 17 de dezembro de 1956. O <em>corpus </em>foi escolhido pelo método intencional (Aróstegui, 2006) e se justifica pelo fato desse período envolver os dois missivistas em situações delicadas como “doença, separação e perda”, eventos que fazem com que os sujeitos se mostrem mais intimamente, como afirma Barthes (1974). Trata-se de uma abordagem de pesquisa qualitativa com enfoque histórico-documental no qual são considerados para além do conteúdo todas as marcas evidenciadas também na materialidade do suporte, ancorando-se teoricamente em Camargo e Goulart (2007) que arregimentaram pela primeira vez em seus escritos, na literatura arquivística brasileira, o termo egodocumento, no qual afirmam ser estes capazes de evidenciar as “zonas de penumbra”, desnudando aspectos nem sempre valorizados pelos arquivistas. Associamos a esta compreensão o entendimento de Foucault (1992) e Gomes (2004) na teoria da escrita de si, culminando com o conceito de informação epistolar de Andrade (2014). Os resultados revelam uma escrita cheia de confissões, dores, arrependimentos, trocas e o desejo de retomadas. Sentimentos expressos em ato contínuos de um movimento dialético entre passado e presente, testemunho do tempo!</p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveirahttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/64651Fotografia: entre fontes de informação e suportes de memória2024-11-24T22:06:19+00:00Lucas George Wendtlucas.george.wendt@gmail.comAna Paula Sehnanapsehn@gmail.comMaurício Coelho da Silvamauriciocoelho.hlp@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O artigo examina a interseção entre fotografia, informação e memória no campo da Ciência da Informação (CI), destacando o papel da fotografia como fonte de informação e suporte de memória. O objetivo principal é analisar essa relação com base na produção científica da área. Como objetivos específicos, o estudo busca investigar a prevalência de abordagens que tratam a fotografia tanto como fonte de informação quanto como suporte de memória, além de quantificar a prevalência dos conceitos relacionados à fotografia fundamentados na base teórica da CI. A metodologia envolveu uma revisão bibliográfica e bibliométrica na base de dados Brapci, onde os dados foram analisados por meio da seleção de estudos relevantes e da busca de termos-chave. Os resultados mostraram que 33 estudos (26,6%) tratam a fotografia como "fonte de informação", 9 (7,2%) a abordam como "suporte de memória", e 80 estudos (64,5%) mencionam o termo "memória". A análise revelou que, na CI, a fotografia é amplamente compreendida como um documento, especialmente no contexto de fonte de informação, com uma fundamentação teórica proveniente, em grande parte, de outras disciplinas como Fotografia, História e Sociologia. O estudo conclui que há uma necessidade de aprofundar o entendimento da fotografia como suporte de memória na CI, para enriquecer o campo de estudo. A fotografia, além de registrar fatos, carrega narrativas, identidades e lembranças, sendo um recurso importante tanto para constituição de referentes para indivíduos quanto para a sociedade.</span></p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Lucas George Wendt, Ana Paula Sehn, Maurício Coelho da Silvahttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66260As diversas faces da memória sob a ótica dos pensadores2025-03-04T13:31:22+00:00Claudia de Souza Estrelaclaudiaestrela1965@gmail.comÉrica Maria da Paixão Santanaericamps@ufba.brLuciana Dias Silvalucianadias.ufba@gmail.com<p>Este artigo explora as diferentes concepções sobre a memória a partir da perspectiva de diversos pensadores. Inicialmente, realiza uma breve análise vocabular, considerando os dois campos semânticos derivados de mneme e de memória na língua francesa. No que se refere aos pensadores, o estudo apresenta uma reflexão concisa sobre suas contribuições. A perspectiva aristotélica é abordada a partir da ideia de que a memória é uma faculdade da alma, responsável por armazenar as impressões de experiências passadas. Nietzsche, por sua vez, destaca o papel do esquecimento como um privilégio, associando-o ao processo de digestão, o que proporciona uma nova visão sobre a relação entre o corpo e suas memórias. Bergson introduz a noção de virtualidade, suscitando uma análise profunda sobre a temporalidade. Maurice Halbwachs propõe uma reflexão sobre a interação entre a memória coletiva e a memória individual, enquanto o historiador francês Pierre Nora examina a importância dos "lugares de memória" na construção da identidade coletiva. Já Murguia, professor e pesquisador, considera a memória um espaço essencial para o diálogo entre arquivos, bibliotecas e museus. Dessa forma, este artigo contribui para o entendimento das múltiplas abordagens sobre a memória, destacando a diversidade de análises e interpretações ao longo da história do pensamento.</p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Claudia de Souza Estrela, Érica Maria da Paixão Santana, Luciana Dias Silvahttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66261Entre a intuição e a coletividade: um diálogo sobre informação e memória na era digital2025-03-04T13:43:15+00:00Aline Silva de Carvalho Bittencourt da Costa Souzaaline.arquivista@gmail.comPablo Soledade de Almeida Santospablosoledade@gmail.comTassila Oliveira Ramostassilaramos@gmail.com<p>Este estudo examina as interseções entre as noções de memória individual e coletiva a partir das perspectivas de Henri Bergson (1859-1941) e Maurice Halbwachs (1877-1945), considerando o contexto contemporâneo marcado pela explosão informacional e pelo avanço e impactos da tecnologia. Analisa-se a memória não apenas como função cognitiva, mas também como construção social e um fenômeno moldado pela subjetividade e pela coletividade. Ao conectar as ideias filosóficas de Bergson sobre a intuição com a ênfase de Halbwachs na memória coletiva, o artigo investiga como essas teorias podem ser aplicadas à compreensão das transformações na memória provocadas pela era digital e os desafios de preservar memórias significativas em um mundo com grande volume de dados.</p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Aline Silva de Carvalho Bittencourt da Costa Souza, Pablo Soledade de Almeida Santos, Tassila Oliveira Ramoshttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66262Espaços museológicos em Manaus e suas interações transculturais com a Ásia Pop e Cultura Geek2025-03-04T14:22:17+00:00Luana da Silva Araújoluanaaraujo1992@hotmail.comMarilene Corrêa da Silva Freitasmarilenecorreas@uol.com.br<p><strong> </strong>Este artigo, é fruto de parte da pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia, pela Universidade Federal do Amazonas. Apresenta o conceito de transculturalidade em relação à Cultura Pop Asiática e Geek, tendo como foco a cidade de Manaus-Am. Busca resgatar suas características e narrar sua trajetória nos espaços museológicos locais. A transculturalidade, como um fenômeno de interação cultural além de fronteiras, é explorada como um elemento unificador na Cultura Geek e Pop Asiática, permitindo a fusão de ideias e expressões de diferentes grupos culturais. A pesquisa investiga como as convenções realizadas nos centros culturais, servem como veículos de expressão transcultural, promovendo a troca de influências e narrativas únicas. O estudo analisa também o cenário Geek em Manaus, destacando como a cidade abraça essa cultura, misturando influências locais e internacionais. Através de eventos e convenções, a Cultura Geek em Manaus contribui para a diversidade cultural e a celebração da criatividade compartilhada em um contexto global. Para isto, a pesquisa baseou-se em estudos realizados até o momento e em levantamento de dados por meio de entrevistas com os organizadores e questionários com o público frequentador, que puderam expor sua perspectiva acerca de tais eventos e dos impactos que estes causam na sociedade manauara no período que compreende os anos de 2019-2024.</p> <p> </p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Luana da Silva Araújo, Marilene Corrêa da Silva Freitashttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/64698Kitsch, Musealização e a Musealidade: aproximações e diferenças ontológicas e epistemológicas2024-11-29T04:52:47+00:00Eliane Epifane Martinsjadyeliane@gmail.comSérgio Rodrigues de Santanasergiokafe@hotmail.comAnnebelle Pena Lima Magalhães Cruzannebelle.cruz@gmail.comLília Mara Menezesliliamaram@hotmail.comDaniel Jackson Estevam da Costadanieljacksonpb@gmail.com<p>A <em>museália</em> é o resultado da musealização e da musealidade, mas em alguma medida pode ser também o resultado do kitsch. Diante dos argumentos, quais são as aproximações e diferenças entre o kitsch, a musealização e a musealidade? Analisou a relação entre o kitsch, musealização e a musealidade. A justificativa versa no alargamento do referencial teórico-sintético e epistemológico da Museologia. Adotou a abordagem qualitativa e método semiótico. Infere-se que o kitsch na Musealização e a Musealidade pode cortinar os artefatos naturais e produzidos, promovendo a representação social do museu como espaço de afetações nostálgicas, estéticas e românticas, depósitos do passado, espaços de simulacros, espaços de objetos exóticos, quando seu papel social versa na memória, história, política e consciência ficam aquém.</p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Eliane Epifane Martins, Sérgio Rodrigues de Santana, Annebelle Pena Lima Magalhães Cruz, Lília Mara Menezes, Daniel Jackson Estevam da Costahttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66268A desumanização da mulher negra colonizada no fim do século XIX: a imprensa como fonte historiográfica e a construção de sentidos2025-03-05T12:28:51+00:00Leila Martins dos Santos Limaleilamartins194@gmail.comElaine Maria Santoselainemaria@academico.ufs.br<p>Este trabalho analisa representações da mulher negra nos periódicos brasileiros do final do século XIX, com base em dados quantitativos e qualitativos de palavras-chave coletadas por Lima e Santos (2022). A pesquisa evidencia a desumanização e estereotipização promovidas pela linguagem jornalística da época, alinhando-se às reflexões de Cabecinhas (2002) e Quijano (2005) sobre a colonialidade do poder e da linguagem. Destaca-se a importância de estudos críticos como este para questionar narrativas hegemônicas e legitimar a luta por uma sociedade mais inclusiva e respeitosa, valorizando a diversidade e a singularidade das experiências das mulheres negras. </p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Leila Martins dos Santos Lima, Elaine Maria Santoshttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66272Das estórias às memórias: a vida dos juticultores do médio Amazonas2025-03-05T16:45:06+00:00Irlan Leal de Vasconcelosirlan.vasconcelos@prof.am.gov.brGisele Giandoni Wolkoffgwolkoff@id.uff.br<p>Esta pesquisa tem como objetivo analisar a história e as memórias de juticultores a partir de suas narrativas como fontes sobre a história da comunidade, do trabalho e suas agruras no cultivo da juta. A pesquisa se deu na comunidade São Sebastião na Ilha do Marrecão, Manacapuru/AM, região com forte presença econômica e cultural da juta. A partir das narrativas dos juticultores foi possível compreender as memórias como fontes que compõem a história da comunidade, a cultura da juta e o labor do trabalho a partir de vivências e experiências.</p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Irlan Leal de Vasconcelos, Gisele Giandoni Wolkoffhttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66273Da Europa à Amazônia: transculturalidade na obra de Neide Gondim2025-03-05T17:32:44+00:00Fernanda Silva dos Santosfernanda.sousa@ufam.edu.brGisele Giandoni Wolkoffgwolkoff@id.uff.br<p>A transculturalidade trata de entrecruzamentos de culturas, sem hierarquização de valores ou super e sobreposição de uma(s) sobre outra(s). Tal conceito leva em conta a hibridização dos povos e das suas manifestações culturais e supera olhares acerca da cultura tradicional, propiciando descobertas mais densas sobre as nossas humanidades e processos humanizadores. Assim, ao elaborarmos sobre o pensamento amazônico, devemos levar em conta o conceito de transculturalidade. O presente texto tem o intuito de refletir sobre esse conceito a partir da obra da pesquisadora Neide Gondim e seus estudos acerca da formação do pensamento social amazônico, que se inicia com os relatos dos primeiros viajantes a navegarem nas águas do rio Amazonas. O texto tratará da influência que as mais importantes navegações tiveram para essa formação. Suas obras evidenciarão exemplos que confirmam a presença da transculturalidade, além de analisar como ocorreu a incorporação dos elementos culturais da Índia, da Grécia e dos países europeus que estiveram na Amazônia, contribuindo para a formação de sua identidade cultural. Para tanto, traremos para a discussão seus dois trabalhos mais significativos, a obra <em>Simá, Beiradão e Galvez, imperador do Acre</em> e <em>A Invenção da Amazônia. </em></p>2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Fernanda Silva dos Santos, Gisele Giandoni Wolkoffhttps://periodicos.ufba.br/index.php/RFD/article/view/66267Editorial2025-03-05T12:13:34+00:00Zeny Duartezenydu@gmail.com2025-03-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Zeny Duarte